Neste domingo (16), falando para menos de 15 mil pessoas em Copacabana – o total de pessoas que passou pelo local é de 18,3 mil -, Bolsonaro garantiu que não pretende deixar o Brasil e fez nova bravata, reforçando que será um problema “preso ou morto”.
Ele também disse que “o bolsonarismo não foi derrotado e nem será”.
“Não vou sair do Brasil. A minha vida estaria muito mais tranquila se eu tivesse do lado deles. Mas escolhi o lado do meu povo brasileiro. Tenho paixão pelo Brasil”, disse.
Jair Messias Bolsonaro, inelegível e futuro presidiário:
Eu serei o problema para eles!
Preso ou morto. pic.twitter.com/erMsaN9iVe
— 𝑹𝒐𝒅𝒓𝒊𝒈𝒐 𝑺𝒐𝒂𝒓𝒆𝒔 🦁🇫🇷 (@Rodrigooow_) March 16, 2025
A manifestação teve como objetivo pressionar o Congresso Nacional a votar um projeto de anistia aos condenados pelos atos, que resultaram na depredação das sedes dos três Poderes, em Brasília – o Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou 375 pessoas, com penas que chegam a 17 anos de prisão.
Além de mobilizar sua base, o inelegível busca se esquivar da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusa de liderar o plano golpista, que visava impedir a posse do presidente Lula (PT).
A denúncia foi apresentada em 18 de fevereiro e será analisada pelo STF a partir de 25 de março.
Segundo a PGR, Bolsonaro teria elaborado uma minuta golpista, buscado apoio das Forças Armadas.
Ele foi denunciado por tentativa de golpe de Estado, dano qualificado contra patrimônio da União e participação em organização criminosa.
Caso seja condenado, pode pegar mais de 40 anos de prisão e ampliar sua inelegibilidade, que atualmente vai até 2030.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já o condenou por abuso de poder político e uso indevido da máquina pública durante as eleições de 2022.
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