Os bunkers cripto são instalações de segurança extrema projetadas para armazenar chaves privadas de criptomoedas em ambiente offline, protegendo ativos digitais contra ataques cibernéticos e acessos não autorizados. Inspirados nos cofres bancários tradicionais, esses locais são altamente reforçados, possuem arquitetura discreta e localização sigilosa, garantindo proteção máxima às chaves privadas utilizadas para movimentação de criptoativos. Com informações do Globo.
A segurança dessas estruturas funciona em múltiplas camadas. O acesso ao bunker começa por portarias equipadas com checagem manual e protocolos antiviolação. Em seguida, os visitantes passam por corredores que levam a portas blindadas e sistemas de autenticação biométrica, exigindo identificação rigorosa antes de entrar nas áreas restritas. No interior, cofres fortes e caixas seladas armazenam dispositivos físicos (como hardware wallets, similares a pendrives) que contêm as chaves privadas das criptomoedas.
Além do isolamento total da internet, que impede ataques remotos, a vigilância 24 horas é feita por câmeras de monitoramento e seguranças armados. Alguns bunkers contam com sistemas adicionais de proteção, como alarmes sísmicos para detectar tentativas de escavação e sistemas de neblina densa, que podem ser acionados em caso de invasão, tornando o ambiente intransitável e sem visibilidade. Essas medidas fazem com que a custódia de ativos digitais nesses locais seja uma das formas mais seguras de armazenamento.
Para realizar transações, um responsável autorizado precisa ir fisicamente ao bunker e inserir a chave privada em um computador isolado, dentro de uma sala especial. Esse processo ocorre sem conexão direta com a internet, minimizando riscos de ataques cibernéticos. Com a crescente regulamentação do setor e o interesse de investidores institucionais, esses bunkers têm se tornado cada vez mais comuns, sendo considerados essenciais para garantir a segurança de grandes volumes de criptomoedas no mercado global.
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