O DJ Renato Ratier (53) é dono da casa de música eletrônica D-Edge, na Barra Funda (SP), local que se tornou uma espécie de templo religioso e recebeu Baby do Brasil nesta segunda (10). No evento, intitulado “Frequência com Deus”, ela pediu para que vítimas de abuso sexual perdoem seus agressores.
Renato é paulistano e viveu em Campo Grande (MS).
Filho de uma família de pecuaristas, decidiu seguir um caminho diferente do pai e lançou uma marca de roupas quando ainda era jovem. Posteriormente, se tornou DJ, empresário e produtor musical.
Ele também é dono dos selos D-Edge Records, D-Edge Records Black e Olga, além da D.Agency, empresa de curadoria artística, e a Ratier Clothing, marca de roupas do DJ.
A balada D-Edge foi criada em 2003 e se tornou uma referência para música eletrônica em São Paulo, mas nos últimos anos deu lugar ao evento “Frequência de Deus”. Ratier se converteu para a igreja evangélica em 2023, junto da esposa, a modelo e influenciadora Sarah Cardoso (32).
Os dois se casaram em maio passado no Surreal Park, um complexo de 100 mil metros para festivais artísticos que pertence a Ratier, em Balneário Camboriú (SC).
A cerimônia religiosa reuniu cerca de 600 convidados e teve uma apresentação de Baby do Brasil.
A pista da D-Edge, que se tornou tradicional, virou um auditório improvisado, com dezenas de cadeiras voltadas para o palco. Ratier costuma subir no local para compartilhar seu testemunho.
O local tem um sistema de iluminação com 790 metros de luzes LED multicoloridas, 40 metros de painéis de alta definição e quatro andares, com duas pistas, um lounge e um terraço, além de capacidade para mil pessoas. Na última segunda, a D-Edge estava com uma iluminação branca.
Durante o evento, Baby do Brasil criticou as oferendas feitas nas religiões de matriz africana, mas Ratier, que é membro da igreja Pura Fé, afirmou que o espaço servia para acolher pessoas. “O culto é para falar sobre o nosso amor e fé. Não é para falar sobre outras religiões, não julgamos outras religiões”, declarou.
Além da declaração de Baby do Brasil, o evento ainda teve mais uma polêmica: o pastor Pedro Santana, que diz ser ex-gay, defendeu a “cura gay”, relatando que vivia na prostituição e atendia diversos clientes, sofrendo um problema grave de saúde.
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