Segundo o site Axios, um grupo de deputados democratas deu início a uma campanha coordenada para retirar Elon Musk da administração Trump até o dia 30 de maio.
O movimento se baseia em uma exigência legal que impede funcionários especiais do governo — como Musk, que atualmente lidera o Departamento de Operações Governamentais e Emergenciais (DOGE) — de permanecerem no cargo por mais de 130 dias.
“Exigimos uma declaração pública imediata de sua administração deixando claro que Musk renunciará e entregará toda autoridade de decisão, conforme exigido por lei, até 30 de maio”, escreveram 77 deputados democratas em uma carta endereçada ao presidente Trump.
Segundo eles, Musk não poderá retornar como funcionário especial do governo por um ano, a menos que se desfaça de suas participações em empresas como a Tesla e a SpaceX.
O deputado Greg Casar, do Texas, que liderou a iniciativa, afirmou que essa é apenas a primeira ofensiva. Casar é presidente do Congressional Progressive Caucus, grupo mais à esquerda dentro do Congressional Democratic Caucus, que reúne todos os deputados da sigla na Câmara. “Estamos deixando bem claro que a pressão pública sobre os republicanos só vai aumentar até o dia 30 de maio”, disse.
Ele destacou ainda que os democratas têm “ferramentas legais, ferramentas políticas e toda a força da pressão pública” à disposição.
Apesar do esforço, muitos democratas acreditam que a administração Trump já desconsiderou não apenas regras federais, mas até mesmo a Constituição, em questões mais sérias do que normas de ética no governo. O governo, por sua vez, pode alegar que um memorando do Escritório de Ética Governamental, emitido no ano passado durante a gestão Biden, afirmou que dias de viagem não remunerados não contam para o limite de 130 dias.
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