Vinícius Aquino Carvalho, de 33 anos, conhecido por se apresentar como dono da marca e do boneco inflável “Pixuleco” — uma caricatura do presidente Lula (PT) com roupas de presidiário — é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por ameaçar de morte duas mulheres com quem se relacionou em diferentes momentos.
Uma médica e uma advogada relataram episódios de terror psicológico, invasões às suas residências e ameaças de incêndio em seus locais de trabalho, conforme informações da coluna Na Mira, do Metrópoles.
Atualmente, Aquino usa tornozeleira eletrônica como medida cautelar. Ele, que foi assessor do ex-deputado federal Alexandre Frota, é alvo de um inquérito na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) desde que ameaçou de morte uma médica em 2020.
Segundo as investigações, o relacionamento deteriorou quando o então assessor parlamentar começou a usar duas contas bancárias da vítima para movimentações financeiras não esclarecidas. Aquino alegava que os depósitos estavam relacionados ao seu trabalho, mas que enfrentaria problemas caso utilizasse suas próprias contas.
Quando a médica negou a continuidade das transações, ele passou a agir com chantagem emocional, interrompendo o contato com a namorada. A relação esfriou e, ao perceber que não havia mais compromisso, a vítima seguiu sua vida.
No entanto, quando estava em uma festa na Granja do Torto, foi abordada pelo agressor, que afirmou “ter porte de arma”. Assustada, ela conseguiu escapar e trocou todas as fechaduras de casa por medo de novas investidas.
Ameaça de morte
Outro caso envolveu uma empresária do Lago Sul, que se relacionou com Aquino por cerca de seis meses. O agressor, que teve o registro de estagiário suspenso pela OAB-DF, passou a ameaçá-la de morte ao perceber que o relacionamento estava chegando ao fim.
Aquino, sob efeito de álcool, invadia a loja da empresária e ameaçava atear fogo no estabelecimento. Ele também mexia no computador da vítima e lia suas mensagens no WhatsApp. Tomado por ciúmes, teria dito: “Se você arrumar outro, eu te mato. Eu sei como fazer isso”, além de chamá-la de “vadia”.
Em fevereiro deste ano, o agressor pulou o muro da casa da empresária. Assustada, a vítima se trancou dentro da residência, enquanto um amigo tentava impedir a invasão. No dia seguinte, Aquino voltou a rondar a casa, esmurrando a porta do quarto da mulher.
O filho da empresária acionou a Polícia Militar, mas Aquino não foi localizado. Com a escalada da violência, medidas protetivas foram solicitadas, e o agressor foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica.
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