Alexandre de Moraes não será o único ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a ter o visto americano revogado. Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Gilmar Mendes também vão entrar na lista.
Com isso, apenas André Mendonça, Luiz Fux e Nunes Marques estarão fora da lista de sancionados pelo governo norte-americano. A medida ocorre após o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Até o momento, apenas a retirada do visto de Moraes foi confirmada oficialmente pelo governo de Donald Trump. Por meio das redes sociais, Marco Rubio, secretário de Estado dos Estados Unidos, anunciou a decisão ao falar de “caça às bruxas política” por parte do ministro.
“Portanto, ordenei a revogação dos vistos de Moraes e seus aliados no tribunal, bem como de seus familiares próximos, com efeito imediato”, escreveu, sem citar quais seriam esses aliados.
Pouco após ser alvo da operação, Bolsonaro começou a usar tornozeleira eletrônica e ficou proibido de falar com o filho Eduardo Bolsonaro e de usar redes sociais. O ex-presidente alega que é vítima de perseguição política por parte do ministro da Suprema Corte.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes considera que Bolsonaro e Eduardo estariam “atuando em conjunto” “nos atentados à soberania Nacional”. O documento fala diretamente da tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos brasileiros, que foi celebrada por Eduardo nas redes.
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