O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), classificou como “ato humanitário” a manifestação pró-anistia realizada neste domingo (6), na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato foi convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pede a anistia para os envolvidos nos ataques terroristas de 8 de janeiro de 2023.
Em seu discurso, o primeiro em uma manifestação bolsonarista, o prefeito disse que a proposta de anistia “visa corrigir as injustiças” cometidas contra manifestantes que foram condenados a até 17 anos de prisão pelos atos contra a democracia.
“Quando se tem um ato de desumanidade, surge um ato humanitário”, afirmou. Segundo Nunes, o evento deste domingo deve gerar uma “nova reflexão das pessoas para que seja pautada a anistia” no Congresso Nacional.
Nunes também afirmou que pretende atuar politicamente dentro de seu partido para garantir apoio ao projeto que tramita no Congresso. “Sou do MDB e vou dizer que, como prefeito da maior cidade da América Latina, vou lutar com deputados do meu partido para assinarem a anistia”, declarou.
🇧🇷 AGORA: Acompanhe na íntegra o discurso de Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo.
Pablo Marçal, rival de Nunes em 2024, NÃO se posicionou sobre a manifestação desse domingo. pic.twitter.com/pw40AsAW8A
— Central da Direita 🇧🇷 (@CentralDireitaB) April 6, 2025
Ao todo, dez pessoas foram destacadas para discursar durante o ato. O segundo a subir ao trio foi o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, chamando-o de “covarde”, além de atacar a atuação da Polícia Federal (PF).
Também presente na manifestação, a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) afirmou que “dia 8 de janeiro foi uma manifestação, e não uma tentativa de golpe”. Já o deputado Altineu Côrtes (PL-RJ) fez uma chamada, perguntando aos políticos presentes se os partidos deles apoiavam a anistia.
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