O delegado Deivison Moraes, da Polícia Civil da Paraíba, deu detalhes das prisões ocorridas na última quarta-feira (26), de investigados por criar e gerir perfil falso em uma rede social, para denegrir a imagem de pessoas da cidade de Conceição, no Vale do Piancó.
De acordo com a Autoridade Policial, uma Operação denominada de “Identidade Revelada”, foi deflagrada com o objetivo de identificar integrantes da organização criminosa que através das redes sociais, estaria destruindo a reputação de cidadãos conceiçãoenses.
Deivison explicou que no início de fevereiro, as pessoas passaram a prucurar a delegacia para informar sobre o referido perfil do Instagram que estaria divulgando as informações difamatórias. Ele relatou que a partir de então, deu-se início às investigações, que culminou na identificação dos criadores e gestores das referidas contas digitais.
No Ceará – O inquérito apontou que as contas foram criadas na cidade de Mauriti, no Centro-Sul cearense, no entanto, os autores seriam pessoas ligadas à cidade de Conceição.
No ato da operação, os policiais efetuaram os mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e apreenderam todos os aparelhos celulares que estavam e posso dos suspeitos, inclusive, aqueles que foram utilizados para criar e gerir as contas.
Os envolvidos foram interrogados pela Autoridade Policial e confessaram o crime.
O delegado ressaltou que durante os cumprimentos dos mandados de busca e apreensão em uma das casas dos indivíduos, foi apreendida uma arma de fogo.
Foto: divulgação/PCPB
Mais pessoas envolvidas – Deivison Moraes enfatizou que as investigações não cessaram e que mais pessoas ainda poderão ser responsabilizadas.
“Porque foram indetificados os criadores, os administradores, mas todos aqueles que interagiram, aqueles que postaram informações difamatórias, certamente serão identificados e num futuro próximo responderão pelos seus atos, pelo crime de difamação nas redes sociais”, esclareceu.
“Vale lembrar que o mundo digital não é uma terra sem lei, e toda conduta feita, cometida nesse ambiente, deixa rastro, e uma vez identificado, certamente o seu autor responderá pelos seus atos perante a justiça, tanto criminal quanto cível”, concluiu o delegado.
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