O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou atrás na proposta de retirar palestinos de Gaza e “assumir” o território. Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca, também disse que o governo americano não vai pagar pela reconstrução da região, destruída após ataques israelenses.
Em coletiva de imprensa, Leavitt afirmou que os Estados Unidos precisam se envolver na reconstrução do território “para garantir a estabilidade na região”, mas que o governo americano “não vai pagar” por ela. “Isso não significa que haverá tropas em Gaza”, afirmou a jornalistas.
A secretária de imprensa ainda diz que a proposta de Trump para retirar palestinos de Gaza não é permanente e que o presidente americano está “comprometido com a realocação temporária dos que estão lá”.
O anúncio da ideia foi feito por Trump nesta terça (4) durante coletiva na Casa Branca, em Washington, ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. “Em vez de os palestinos terem que voltar e reconstruí-la, os EUA vão assumir a Faixa de Gaza, e vamos algo com ela. Vamos tomar conta”, afirmou.
A declaração de Trump gerou críticas da ONU (Organização das Nações Unidas), que apontou o risco de “limpeza étnica” no território, e de diversos países, como França, Reino Unido, China, Brasil, Arábia Saudita e Espanha.
Apesar da reação internacional ao plano, Trump foi questionado sobre a repercussão da fala e negou que a ideia tenha sido mal recebida. “Todo mundo adora”, disse a jornalistas no Salão Oval.
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