Donald Trump sugeriu uma reunião com os presidentes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, para discutir um novo equilíbrio geopolítico e reduzir os gastos militares, especialmente em armas nucleares. Com informações do colunista Jamil Chade, do UOL.
Segundo o presidente dos EUA, a proposta não envolveria organizações internacionais como a ONU ou o G20, sendo um acordo direto entre as três potências. “Quero dizer a eles: vamos cortar nossos orçamentos militares pela metade”, afirmou Trump.
A iniciativa lembra encontros históricos como as conferências de Yalta e Potsdam, que definiram a nova ordem global após a Segunda Guerra Mundial. A proposta, porém, gerou reações mistas entre diplomatas, especialmente na Europa, onde líderes temem um enfraquecimento da influência ocidental caso a China e a Rússia sejam reintegradas a fóruns como o G7.
Trump também defendeu a volta da Rússia ao G7, do qual foi excluída após a anexação da Crimeia, em 2014. “Foi um erro retirá-los”, declarou.
Além disso, voltou a criticar a expansão da Otan e culpou a tentativa de adesão da Ucrânia pelo conflito com a Rússia. A mudança no discurso dos EUA gerou surpresa e preocupação em aliados europeus, que convocaram reuniões de emergência para avaliar os impactos.
Os gastos globais com armas nucleares atingiram um recorde em 2023 e 2024, totalizando US$ 91 bilhões. Os EUA lideram os investimentos, com US$ 51,5 bilhões, seguidos por China (US$ 11,8 bilhões) e Rússia (US$ 8,3 bilhões). O Reino Unido também ampliou seu orçamento em 17%, alcançando US$ 8,1 bilhões. A tendência de aumento sugere que as potências estão modernizando e expandindo seus arsenais.
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