A inflação oficial do país teve alta de 4,56% nos últimos 12 meses. Os números, divulgados nesta terça-feira (11), mostram que os preços não deram alívio ao bolso do consumidor. O abacate foi o produto que exerceu a maior alta no período (68,77%). Na lista, itens como cafezinho, etanol e transporte por aplicativo também pesaram nas contas dos brasileiros. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.
Além do abacate, frutas como tangerina (68,56%), laranja-lima (68,59%), laranja-pera (34,52%) e limão (30,48%) estão no topo da lista de maiores altas em 12 meses.
No acumulado do período, o grupo fumo, que inclui apenas o cigarro, teve a maior variação (22,07%).
As carnes (21,17%) também ficaram no topo do ranking de vilões da inflação. Os destaques ficaram com pá (27,29%), acém (25,98%) e patinho (25,28%). O lagarto e o filé mignon também tiveram altas expressivas (23,21% e 22,46%, respectivamente).
Queridinhas dos brasileiros, a alcatra (20,49%) e a picanha (12,36%) também encareceram, assim como a carne de porco (18,92%) e o contrafilé (20,61%).
Outro subitem em destaque foi o café moído, que exerceu o quarto maior impacto individual sobre a inflação e teve alta de 50,35% no acumulado dos últimos 12 meses. O cafezinho já preparado e servido em padarias, lanchonetes, bares e restaurantes, aumentou 10,49%.
Aumento do preço dos combustíveis
O preço dos combustíveis para veículos também ficou mais caro em 12 meses. O grupo teve aumento de 11,35%, com destaque para as altas do etanol (21,59%), gasolina (10,71%), óleo diesel (2,66%) e gás veicular (2,14%).
Transportes por aplicativo
Os preços do transporte por aplicativo também pesaram no bolso do consumidor durante o período. A inflação do setor atingiu 15,16% no acumulado dos últimos 12 meses.
Bebida mais cara
Os preços das bebidas também não deram alívio aos consumidores. No grupo, depois do café moído, o açaí e o suco de frutas foram os subitens que mais encareceram no período, com altas de 18,76% e 11,83%.
Plano de saúde
O plano de saúde subiu 7,66% em 12 meses. Outros itens do segmento de saúde, como exames laboratoriais (6,5%), hospitalização e cirurgia (5,98%) e exames de imagem (4,87%), também encareceram no período.
Aluguel de veículos e metrô em alta
O preço do aluguel de veículos foi outro item que ficou menos acessível. No período dos últimos 12 meses, a alta foi de 13,89%. O grupo “veículo próprio”, do qual ele faz parte, teve alta de 2,48%.
A tarifa de metrô também ficou mais cara. O item teve aumento de 5,21% nos últimos 12 meses.
O grupo transporte público, do qual ele faz parte, teve alta de 4,8%. Outros itens desse segmento que encareceram, assim como a tarifa de metrô e transporte por aplicativo, foram integração transporte público (12,11%), transporte escolar (7,49%) e ônibus interestadual (8,34%).
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