Janaína Prazeres foi eleita a mulher mais bonita do mundo por uma inteligência artificial da “Playboy” da Noruega. Aos 35 anos, ela afirma estar em busca de um parceiro que aceite suas exigências, incluindo uma “taxa de beleza” mensal de R$ 28 mil para cobrir seus cuidados pessoais.
Para manter o padrão de beleza esperado, Janaína investiu mais de R$ 300 mil em procedimentos estéticos, incluindo lipoaspiração e aumento dos seios.
Além disso, gasta cerca de R$ 12 mil mensais com um tratamento conhecido como BumbumCare, que utiliza sêmen de salmão para rejuvenescimento da pele. A modelo revelou que a pressão para manter a aparência impactou sua saúde emocional.
O título de mais bonita do mundo também afastou possíveis pretendentes, segundo ela. “Os homens julgam você apenas por ser bonita. É como se você não pudesse ser inteligente e bonita ao mesmo tempo”, desabafou. Para lidar com as cobranças, ela faz terapia e realizou um exercício em que passou 48 horas sem se olhar no espelho, descrevendo a experiência como libertadora.
Além disso, Janaína adota métodos excêntricos para manter sua aparência, como desidratação controlada para destacar músculos antes de ensaios fotográficos e compressas de gelo para tonificar a pele. “Não é nada extremo, mas faz toda a diferença no resultado das fotos”, explicou. Ela também combina sessões de sauna e banhos quentes para melhorar a circulação.
Apesar de muitos considerarem o título um privilégio, a modelo aponta que a beleza extrema traz desvantagens. “As pessoas esperam que eu seja sempre impecável. Se estou sem maquiagem, já recebo críticas”, afirmou.
Janaína também relata dificuldades em manter amizades femininas, citando inveja e competição. Muitas vezes, sente-se objetificada, como se fosse um troféu, e precisou aprender a impor limites para ser respeitada além da aparência. “Cuidar do corpo é uma forma de se sentir bem, mas a beleza virou uma prisão”, concluiu.
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