Isabel Rodrigues, professora que acusa o ex-ministro dos Direitos Humanos de violência sexual, reagiu a uma entrevista dele e cobrou provas de suas alegações. Ele afirmou que a mulher fez a denúncia por ter sido candidata a vereadora.
A professora diz que Almeida passou a mão em sua região íntima em agosto de 2019 e que foi desencorajada a denunciá-lo por ele ser um “homem de influência”. O assédio teria ocorrido durante um almoço com colegas em São Paulo.
À época, os dois trabalhavam como professores. O ex-ministro afirmou, em entrevista ao UOL, que a conheceu entre 2015 e 2016 e que foi pego de surpresa pela denúncia. “De repente, ela aparece candidata a vereadora, se declarando a 15ª vítima, sendo que sequer se sabia qual o número das supostas vítimas”, diz.
Em vídeo publicado nas redes, Isabel afirma que se pronunciou na ocasião para poder expor um “sofrimento” de anos e negou ter feito a acusação por ser candidata. “Não é nada fácil denunciar um homem de violência sexual, ainda mais um ministro de Estado”, afirma.
Ela pede para que Almeida apresente provas de que ela só o denunciou por ser candidata à Polícia Federal. A professora ainda critica a imprensa por supostamente silenciar as vozes dela, da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e outras vítimas.
O ex-ministro também foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela ONG por difamação. A entidade diz que ele usou sua posição no governo para atacar sua diretora-presidente, Marina Ganzarolli, após as denúncias.
Isabel também reclama da cobrança da ONG Me Too Brasil por pedir para que as vítimas apresentassem “provas” das denúncias feitas contra Almeida. Veja o vídeo:
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