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A cada mês que passa, o consumidor sente no bolso que paga mais caro pelo café nas prateleiras dos supermercados. A sensação foi constatada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O preço do café moído já subiu 80,2% nos últimos 12 meses.
De acordo com o IBGE, é a maior inflação acumulada do café moído em 12 meses desde maio de 1995, quando o índice foi de 85,5%. Essa é a maior alta do café moído, em 30 anos, desde a introdução do real.
Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta terça-feira (13), a economista Camila Mirella explicou que esse cenário se deve ao mercado e ao clima. Ela lembra a teoria da oferta e da procura e destaca ainda que problemas climáticos afetaram a produção global.
“O principal é o fator climático que acaba impactando na produção gerando uma escassez de oferta e acaba gerando essa ascensão do preço do café”, destacou como acompanhou o ClickPB.
O pacote de 250 gramas, que custava em média R$ 7,35 em janeiro de 2024, passou a ser encontrado por R$ 16,53, de acordo com os dados do Procon de João Pessoa.
A previsão é que o preço do café continue elevado ao longo de 2025. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra deste ano está projetada para ser maior em relação à safra anterior, superando 51,8 milhões de sacas. Somente em setembro, após o término da colheita da safra atual, será possível avaliar se haverá uma redução nos preços.
ClickPB