Fechar menu

    Assine atualizações

    Receba as últimas notícias criativas sobre arte, design e negócios.

    O que há de novo

    IFPB é tetracampeão mundial em competição na área de tecnologia realizada na China

    24 de maio de 2025

    Indígenas processam NYT por reportagem que liga grupo à pornografia

    24 de maio de 2025

    Presidente Lula confirma agenda na Paraíba na próxima semana

    24 de maio de 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    • Anunciar
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Agora PBAgora PB
    • Início
    • Últimas notícias
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Internacional
    • Política
    • Contato
      • Política de Privacidade
      • Termos De Uso
    Agora PBAgora PB
    Lar»Brasil»Por que o tempo parece “voar”? Entenda a dilatação temporal subjetiva
    Brasil

    Por que o tempo parece “voar”? Entenda a dilatação temporal subjetiva

    adminPor admin24 de maio de 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura0 Visualizações
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Telegrama Tumblr E-mail
    Compartilhar
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest E-mail


    A teoria da relatividade do físico alemão Albert Einstein elucida o tempo como não sendo uma entidade fixa e absoluta, mas sim uma dimensão relativa, intrinsecamente ligada ao espaço, formando o espaço-tempo. O relógio traz o tempo para um plano mais palpável, porém, mesmo que seja possível olhar os ponteiros rodando, a perspectiva temporal é pessoal.

    Conceitos físicos à parte, o ano de 2025 já começa a se encaminhar para a metade, e é quando surgem os inevitáveis comentários sobre como os meses estão passando depressa em rodas de conversas.

    Um estudo da Universidade de Yale, em New Haven, Estados Unidos explora o conceito da dilatação temporal subjetiva, com o artigo “Dilatação subjetiva do tempo: espacialmente local, baseada em objetos ou uma experiência visual global?”. O texto traz que a percepção de que o tempo pode se distorcer em situações intensas, como em acidentes ou momentos de tensão, fazendo com que os segundos pareçam passar devagar.

    Os cientistas tentaram reproduzir esse fenômeno da dilatação temporal subjetiva em laboratório, usando estímulos visuais inesperados, chamados de “objetos excêntricos”—como um disco que se expande repentinamente em meio a uma sequência de imagens estáticas.

    Quando um objeto inesperado aparece em nosso campo visual — como um disco que se expande repentinamente ou um estímulo ameaçador —, nosso cérebro entra em um estado de alerta elevado. Essa excitação acelera o processamento interno de informações, fazendo com que todo o campo visual pareça durar mais, não apenas o objeto que chamou atenção.

    Experimentos mostraram que esse efeito não se limita à região próxima ao estímulo inesperado. Mesmo objetos distantes são percebidos como se estivessem em “câmera lenta”. Esse mecanismo explica por que, em situações reais de perigo, temos a impressão de que o tempo desacelera por completo, e não apenas para o elemento ameaçador.

    O cérebro não está somente focando no perigo, mas ajustando todo o sistema perceptivo para reagir com mais eficiência. Curiosamente, apenas estímulos considerados “urgentes” provocam esse efeito, enquanto movimentos neutros ou de afastamento não causam a mesma distorção. Isso reforça a ideia de que a dilatação do tempo está ligada a respostas adaptativas, preparando-nos para lidar melhor com ameaças inesperadas.

    Experiências

    A percepção do tempo é profundamente subjetiva e varia conforme nossas experiências emocionais, rotinas e contextos culturais. Segundo Bruno Nogueira da Silva Costa, psicólogo e vice-presidente do Centro de Atendimento e Estudos Psicológicos da Universidade de Brasília (UnB), o tempo não é um conceito universal, mas uma construção influenciada por fatores cognitivos, biológicos e sociais.

    Enquanto crianças desenvolvem a noção de tempo gradualmente, adolescentes e adultos lidam com abstrações temporais, e idosos enfrentam desafios como a aceleração subjetiva do tempo devido à redução de novidades e ao declínio neuroquímico.

    A dilatação temporal subjetiva está diretamente ligada às emoções e à vivência de situações novas. Experiências intensas, como um acidente ou um primeiro encontro, ativam regiões cerebrais como a amígdala e o córtex parietal, aumentando a codificação de memórias e criando a impressão de que o tempo passou mais devagar. Por outro lado, rotinas repetitivas e a falta de estímulos, comuns no envelhecimento, comprimem a percepção temporal, fazendo os meses parecerem “voar”.

    O uso excessivo de smartphones também distorce a noção de tempo, fragmentando a atenção em micro experiências digitais descontínuas. Notificações e multitarefas estimulam excessivamente o sistema dopaminérgico, criando uma sensação de urgência e reduzindo a capacidade de viver o presente. Para elucidar isso, Costa cita o pesquisador Mark Whitman.

    Whitman diz que “o excesso de multitarefa digital nos afasta da experiência contínua do agora”, resultando em dias cheios, mas vazios de significado e memórias consistentes.

    “A neurociência distingue o tempo da seguinte maneira: há o tempo prospectivo, que é a experiência enquanto o tempo passa. O tempo retrospectivo, que é a avaliação do tempo passado com base na memória. O tempo biológico, que são os ritmos circadianos que organizam o nosso corpo. E o tempo social, que é a relação do ser humano com as regras e convenções culturais”, explica Bruno Nogueira da Silva Costa.

    Redes sociais fazem o tempo “acelerar”

    Segundo pesquisa Global Digital Overview 2020, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de populações que passam mais tempo nas redes sociais, com uma média diária de 3 horas e 31 minutos, atrás somente de Filipinas e Colômbia. A psicóloga e diretora de saúde do Me too Brasil, Mariana Luz, compreende que o excesso de estímulos das redes sociais está diretamente ligado à ansiedade. Para a especialista, atualmente as pessoas vivem sempre pensando no próximo compromisso, próxima meta, transformando o presente numa “zona de passagem”.

    “Tem uma frase que eu adoro e representa exatamente esse tema: de depois em depois, a gente perde o agora. E isso nos rouba a chance de criar memórias, vínculos e sentido no tempo que estamos vivendo. Além de produzir adoecimento intenso.”

    Questionada se existe alguma maneira de “frear” o tempo, Mariana Luz diz que é preciso fazer escolhas conscientes. “Existem algumas práticas simples, mas poderosas: caminhar sem olhar o celular, fazer refeições com presença, escrever à mão sobre o dia. São atitudes que podem parecer pequenas, mas que resgatam algo essencial: o contato com o real. Estar no tempo presente exige prática e intenção. E o mais bonito é que, quando conseguimos, o tempo não só desacelera — ele ganha profundidade”, reflete.

    Por fim, a especialista lembra que a psicologia convida a observar essa questão do “tempo voar” com curiosidade, e não com culpa. Caso acredite que o tempo está passando mais rápido do que deveria, Mariana Luz convida a buscar uma saída do modo automático.

    “Para retomar uma relação mais plena com o tempo, precisamos cultivar presença. Criar pequenas pausas, limitar a exposição aos estímulos digitais, fazer uma coisa de cada vez. É uma prática, mas também é um posicionamento: precisamos escolher estar. Porque o agora é o único tempo que a gente realmente tem — e quando a gente se dá conta disso, tudo muda.”



    Source link

    Compartilhar. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr E-mail
    admin
    • Local na rede Internet

    Related Posts

    Indígenas processam NYT por reportagem que liga grupo à pornografia

    24 de maio de 2025

    Trotes violentos nas Forças Armadas Brasileiras; relembre casos graves

    24 de maio de 2025

    Mulher leva bebê reborn para ser vacinada em posto de saúde e rebate após negativa dos funcionários: “só abrir uma agulha e fingir que deu”

    24 de maio de 2025

    Alta no IOF e vazamentos desgastam a imagem de Haddad

    24 de maio de 2025

    Câmara tem semana de esforço concentrado em resposta à gripe aviária

    24 de maio de 2025

    Governo Lula se enreda em nova crise com ruído em torno do IOF

    24 de maio de 2025

    Deixe uma resposta Cancelar resposta

    Top Posts

    Entenda: plano de segurança do governo vai além do controle de armas – Artigo de Exemplo

    22 de julho de 20234.863 Visualizações

    PAA: agricultores familiares ofertam 248 mil toneladas de alimentos – Artigo de Exemplo

    21 de julho de 20234.844 Visualizações

    Governo estuda ampliar faixa de fronteira da Amazônia Legal – Artigo de Exemplo

    22 de julho de 20234.564 Visualizações
    Não perca

    IFPB é tetracampeão mundial em competição na área de tecnologia realizada na China

    24 de maio de 2025

    Estudantes do Instituto Federal de Educação da Paraíba (IFPB) conquistaram neste sábado (24), o tetracampeonato…

    Indígenas processam NYT por reportagem que liga grupo à pornografia

    24 de maio de 2025

    Presidente Lula confirma agenda na Paraíba na próxima semana

    24 de maio de 2025

    Efraim Filho admite ceder para vaga Pedro e não descarta composição com dissidentes da base do governo

    24 de maio de 2025
    Manter contato
    • Facebook
    • YouTube
    • TikTok
    • Whatsapp
    • Twitter
    • Instagram
    Últimas revisões
    Demo
    Mais popular

    Entenda: plano de segurança do governo vai além do controle de armas – Artigo de Exemplo

    22 de julho de 20234.863 Visualizações

    PAA: agricultores familiares ofertam 248 mil toneladas de alimentos – Artigo de Exemplo

    21 de julho de 20234.844 Visualizações

    Governo estuda ampliar faixa de fronteira da Amazônia Legal – Artigo de Exemplo

    22 de julho de 20234.564 Visualizações
    Nossas escolhas

    Mulher esfaqueia 18 passageiros em estação de trem na Alemanha. Vídeo

    24 de maio de 2025

    Venezuela prende líder oposicionista e o acusa de terrorismo

    24 de maio de 2025

    Falha em destróier vira crise na Coreia do Norte e deixa ditador irado

    23 de maio de 2025

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias criativas sobre arte, design e negócios.

    Facebook X (Twitter) Instagram Pinterest YouTube Drible
    • Anunciar
    Copyright © 2024. Todos os Direitos Reservados por agorapb.com.br

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.