Em meio às articulações políticas que moldarão a sucessão ao governo da Paraíba, uma peça-chave tem ganhado destaque nos bastidores: a definição do nome que irá compor a chapa governista. Isso porque, caso Lucas, atual vice, seja escolhido e eleito em 2026 — como candidato natural da base governista — e exerça um único mandato, o seu vice será automaticamente o nome mais cotado para a disputa de 2030.
Ou seja, mais do que um parceiro de gestão, o vice escolhido agora poderá se tornar o sucessor direto do próximo governador, desde que o projeto político mantenha sua força e capilaridade. A importância dessa escolha extrapola o presente e impõe à base governista a necessidade de pensar estrategicamente, com foco na continuidade e no futuro do Estado.
Entre os nomes cotados para o posto, ganha força o do atual presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), que, se for confirmado como vice, poderá assumir com legitimidade a pecha de “candidato natural” ao governo em 2030.
Também aparecem no radar o secretário de Educação, Wilson Filho, igualmente filiado ao Republicanos, e, correndo por fora, o superintendente da PB Saúde, Jhony Bezerra, nome que vem ganhando visibilidade na gestão estadual.
Nesse cenário, é fundamental que a escolha do vice leve em consideração não apenas o equilíbrio político imediato, mas sobretudo a solidez de um projeto de poder a longo prazo.
Afinal, o vice de hoje pode ser, inevitavelmente, o governador de amanhã. E isso vale para 2026 e também para 2030.