O pai do vereador Peron Filho (MDB), Pedro Bezerra, afirmou nesta terça-feira (16) que acredita que o filho foi vítima de uma execução e não de um assalto, como aponta uma das linhas de investigação da Polícia Civil. O parlamentar, de 36 anos, foi encontrado morto na noite de segunda-feira (15), em uma rodovia estadual próxima à cidade de Jacaraú, no Litoral Norte da Paraíba.
Em entrevista à TV Correio, Pedro Bezerra fez um apelo por justiça e disse não compreender os motivos do crime.
“O meu menino não tem maldade. Você pode fazer a entrevista com quem quiser. Pergunte por Peron Filho, se ele agia com maldade com alguém. E não tinha inimigo. Foi um vereador que começou com 360 votos. Era um menino inteligente. Eu ainda não consegui entender. Por que mataram meu filho, se ele não tinha maldade com ninguém?”, desabafou.
Peron Filho foi encontrado com marcas de tiros nas costas, ao lado de sua motocicleta, na rodovia PB-071, entre os municípios de Jacaraú e Pedro Régis. Segundo a Polícia Civil, o vereador voltava para casa após participar de uma partida de futebol em um distrito da cidade.
A investigação trabalha com duas hipóteses: tentativa de assalto (latrocínio) ou execução. No entanto, o delegado Sylvio Rabelo afirmou que, até o momento, nada foi levado da vítima, o que fortalece a linha de homicídio qualificado.
Pedro Bezerra rejeita a possibilidade de latrocínio. “Não faz sentido ter sido um assalto”, afirmou.
Peron Filho foi reeleito vereador de Jacaraú em 2024 com 702 votos, sendo o terceiro mais votado do município. Com atuação destacada na causa animal, ele fundou a ONG Zona dos Pets, voltada ao cuidado e adoção de animais abandonados. A Prefeitura de Jacaraú decretou luto oficial de três dias pela morte do parlamentar.
PB Agora
