É comum escutarmos que “cada um tem aquilo que merece”, mas essa é uma visão limitada. A verdade é que “cada um tem aquilo que aceita”. Essa perspectiva nos leva a pensar sobre o que realmente permitimos em nossas vidas. Portas abertas não quer dizer muita coisa.
Ao refletir sobre nossas relações, percebemos que temos o amor, o relacionamento e as amizades que aceitamos. Muitas vezes, nos encontramos em situações que não correspondem aos nossos valores ou desejos, e a primeira reação é acreditar que merecemos aquilo. No entanto, o que realmente estamos fazendo é permitir que essas realidades permaneçam. Até qunado?
É fácil nos acostumarmos com o que nos faz mal. A sociedade nos ensina a ser compreensivos, mas isso não deve significar aceitar menos do que merecemos. Normalizar comportamentos ou situações que nos diminuem é um erro comum. Cada vez que ignoramos algo que nos machuca, estamos dando permissão para isso continuar. Pense nisso.
Quando começamos a olhar para nós mesmos com carinho e reconhecemos nosso verdadeiro valor, algo mágico acontece. Percebemos que merecemos mais: mais amor, mais respeito e mais cuidado. Essa mudança interna é poderosa; ela se reflete diretamente no que aceitamos do lado de fora.
Carregar o fardo de ser sempre compreensivo pode nos levar a aceitar menos do que realmente desejamos. É fundamental reconhecer nosso valor e fazer escolhas conscientes sobre o que toleramos em nossas vidas.
Não se contente com relações rasas ou amizades superficiais. A boa felicidade está em buscar aquilo que ressoa com quem você realmente é. Ao valorizar a si mesmo, você cria espaço para relações saudáveis e significativas. Além.
Lembre-se – a vida, a minha, a sua vida é reflexo das nossas escolhas. Aceite apenas o que te eleva e te faz brilhar!
(Eu sou Antônia)
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