O vice-governador Lucas Ribeiro (PP) afastou, neste sábado (17), qualquer possibilidade de preocupação com a aparição de possíveis candidatos da base governista para sucessão do governador João Azevêdo (PSB). Ribeiro disse que “o projeto é muito maior do que os nomes”, fazendo alusão às declarações recentes do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), e do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos), externando o desejo de chefiar o executivo.
“Isso não me preocupa, porque eu creio muito que o trabalho responde a tudo. (…) Esse projeto, que é liderado pelo governador João Azevedo, é muito maior, isso é o que nos une. E é muito maior do que nomes dos pretensos prováveis candidatos para 2026. O que é maior do que isso é a manutenção desse ritmo de desenvolvimento, é a manutenção desse olhar para os municípios, para toda a Paraíba, não olhar como antigamente, onde só as cidades grandes que tinham a maior votação eram vistas, eram lembradas. Pelo contrário, hoje o governo tem ações, grandes ações, grandes investimentos em todas as regiões, em todas as cidades. E é isso que a gente não pode perder”, pontuou o vice-governador.
Na entrevista, Lucas elogiou a antecepição da definição da candidatura citando a atitude da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), que se lançou ao Senado em 2026 e já definiu o sucessor. No entanto, ele pregou cautela.
“A gente vai, no momento adequado, trazer essa definição. Eu concordo que essa antecipação a gente precisa também discutir. Estamos discutindo, estamos dialogando sim sobre sobre esse tema e muito em breve eu creio que teremos uma definição. Não sobre nomes, mas um direcionamento sobre esse projeto”, complementou Lucas.
O vice-governador afirmou que as disputas políticas internas não podem fazer com que o estado retroceda, mencionando algumas deficiências de governos anteriores. “A Paraíba não pode voltar a tempos, tempos até mais próximos, onde professor tinha que pegar empréstimo para pagar seu salário, onde havia salário atrasado. Isso é tema que ninguém discute. Nossa polícia tinha que empurrar a viatura por falta de combustível”, criticou.
MaisPB