Foi iniciado, neste sábado (24/5), o segundo ciclo de visitas a 255 propriedades que estão em um raio de até dez quilômetros do foco de gripe aviária em Montenegro (RS). O procedimento é realizado pelo Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi-RS).
Nessa sexta-feira (23/5), o órgão finalizou um processo de inspeção aos estabelecimentos que ficam mais próximos à granja comercial que registrou o caso da doença. Ao todo, foram analisadas, pela terceira vez, 19 propriedades que têm a presença de aves e ficam a três quilômetros do foco.
Sem o surgimento de novos casos, as ações de vigilância passaram a contar com apenas quatro barreiras sanitárias, com funcionamento 24 horas por dia. São duas barreiras de desinfecção no raio de três quilômetros, nas estradas vicinais, além da estrutura ao norte na RS-124.
A barreira de bloqueio ao foco também segue posicionada. Até o momento, já foram 3.337 veículos abordados e desinfetados. As atividades de educação sanitária também foram mantidas nos municípios da região.
Cinco casos suspeitos foram descartados
Também neste sábado (24/5), a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul (SES-RS) informou que foi realizado o levantamento completo das pessoas que tiveram contato com os animais infectados ou mortos. Até o momento, cinco pessoas expostas, dois trabalhadores da granja e três funcionários do zoológico, apresentaram sintomas gripais. Todos foram descartados para Influenza H5N1.
Segundo a SES-RS, desde o dia 16 de maio, trabalhadores e funcionários desses locais estão sendo monitorados pela vigilância com o objetivo de identificar sinais e sintomas compatíveis com a definição de casos suspeito, conforme os protocolos estabelecidos para a vigilância da doença.