O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), disse, na tarde desta quarta-feira (16), que “seguirá debatendo”, junto ao grupo liderado pelo governador João Azevêdo (PSB) para a escolha do nome que representará a base governista na disputa do próximo ano.
“Seguimos debatendo, com responsabilidade, o melhor nome para disputar o governo em 2026, além dos demais integrantes da chapa que dará continuidade ao projeto de desenvolvimento que está construindo o melhor momento da Paraíba”, afirmou Lucena após encontro com os deputados Hugo Motta, presidente do Republicanos na Paraíba, Aguinaldo Ribeiro e Mersinho Lucena, ambos do PP.
O gestor pessoense tem exposto o desejo de disputar o Governo da Paraíba no próximo ano. Um dos desafios, porém, está dentro da legenda que Lucena é filiado, o PP, mesmo partido do vice-governador Lucas Ribeiro, que em caso de desincompatibilização do governador João Azevêdo (PSB) assumirá o comando do Palácio da Redenção em abril do próximo ano e também tem dado sinais que disputará à reeleição.
Essa semana, Cícero cobrou uma definição do nome. Ele citou entre os critérios a serem usados para definição a adoção de pesquisas de opinião pública para escolha do candidato.
“O candidato tem que ser aquele que tenha a melhor condição de ganhar a eleição. Não queremos um candidato, queremos ter o sucessor de João para dar continuidade a esse projeto”, frisou o prefeito.
A sugestão, contudo, não foi acatada por Azevêdo. Ontem, o governador citou que o levantamento era um “retrato de momento”.
“Existem inúmeros critérios para se definir candidato. Não é pesquisa somente que vai definir. Pesquisa é retrato de momento. Tudo isso a gente vai discutir internamente. As pessoas querem uma regra, como dois mais dois é igual a quatro e tá resolvido. Na política não é assim. É uma possiblidade que alguém tem de se candidatar e crescer naquela candidatura. É um monte de informações que serão levadas em consideração e um projeto de futuro para esse estado. É isso que a gente quer, que o estado continue crescendo. Então, não é só vontade”, avaliou.
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