A denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados era a única na fila para julgamento no plenário físico da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, o processo avançou rapidamente, permitindo que a Corte agendasse a análise da acusação. A decisão da Turma determinará se Bolsonaro e seu grupo se tornarão réus.
A única acusação que poderia anteceder a denúncia contra Bolsonaro era a que envolvia três deputados do Partido Liberal (PL), acusados de venda de emendas em um caso que incluía suspeitas de corrupção e ameaça de morte.
No entanto, a pedido dos advogados dos parlamentares, esse processo foi transferido do plenário físico para o julgamento virtual, onde todas as decisões são proferidas por escrito, conforme informações do blog da Daniela Lima, do G1.
Essa mudança deixou o caminho livre para que a denúncia contra Bolsonaro e seus aliados fosse a primeira da fila, tendo tido sua avaliação pela Corte agendada para o próximo 25 de março.
O presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, determinou, desde o início de sua gestão, que haveria um prazo mínimo de cinco dias entre a apresentação de um caso ao colegiado e a marcação do julgamento. Tal fato desmente a narrativa bolsonarista de que seu processo esteja tendo uma velocidade diferenciada por razões políticas.
No caso de Bolsonaro, no entanto, Zanin consultou os colegas e decidiu ampliar esse período, estabelecendo um intervalo de 12 dias entre a finalização do rito burocrático e a análise da denúncia.
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