Durante o último final de semana, o município de Congo, no coração do Cariri paraibano, foi palco de um evento que começou a redesenhar os caminhos do desenvolvimento regional: o festival “Congo Tá na Moda”. Mais do que um desfile de tendências, o evento foi uma potente vitrine da economia criativa, colocando a região no centro das atenções da cultura, do empreendedorismo e da inovação no estado.
Realizado pela gestão da prefeita Flavinha Sousa (MDB), o festival reuniu empresários, artesãos, costureiras, estilistas, instituições de fomento, formadores de opinião e centenas de visitantes em uma programação rica que incluiu feiras, desfiles, rodas de negócios, oficinas, palestras e shows culturais.
“O ‘Congo Tá na Moda’ mostrou que o interior tem talento, tem produção e tem criatividade. Colocamos o Cariri no radar da economia criativa da Paraíba com protagonismo e identidade própria”, destacou a prefeita Flavinha.
Integrado ao projeto Capacita Congo, o evento contou com o apoio de instituições como o SEBRAE (co-realizador), Moda Center Santa Cruz, SENAI, Empreender Paraíba, IFPB – Campus Pedras de Fogo e o Banco do Nordeste, ampliando o alcance da ação e fortalecendo os laços entre a formação profissional, o mercado e os pequenos produtores locais.
“Hoje o Cariri e, em especial, o Congo, fornece força de trabalho qualificada para esse arranjo produtivo. Focamos num primeiro momento em qualificar as pessoas para atrair investimentos. Mas não podemos parar. Esta primeira edição do ‘Congo Tá na Moda’ mostrou que podemos agregar valor aos nossos produtos — e acredito que esse é o caminho”, afirmou Flavinha.
A estrutura do festival valorizou a cadeia da confecção, que é uma vocação histórica da região, ao mesmo tempo em que abriu espaço para novas linguagens, como design, moda autoral, audiovisual e gastronomia, consolidando o Congo como polo emergente da economia criativa no semiárido paraibano.
O sucesso do evento não só movimentou a economia local, mas também fortaleceu o sentimento de pertencimento e orgulho regional. A expectativa agora é que o festival se consolide como parte do calendário cultural e econômico do estado — um espaço permanente para valorizar talentos, gerar oportunidades e celebrar o que o Cariri tem de mais autêntico: sua criatividade e sua força coletiva.