As mais de 100 assinaturas de parlamentares da base do governo Lula à proposta de urgência da anistia não foram bem vistas no Palácio do Planalto. Integrantes do governo estão realizando uma investida contra os signatários do documento.
Segundo a coluna de Bela Megale no Globo, membros do Planalto têm focado nas lideranças dos partidos que ocupam cargos em diferentes escalões do governo. Ministros de Lula têm criticado os signatários do documento e apontado que o apoio ao projeto é inconcebível.
Lideranças do PT defendem que o governo deixe claro que os partidos que apoiaram o projeto podem perder os postos que possuem na Esplanada dos Ministérios. A ideia é focar em parlamentares que não são abertamente alinhados ao bolsonarismo.
Para membros do governo, o objetivo é remover o maior número possível de assinaturas do requerimento de urgência até o dia 21 de abril, quando ocorre a próxima reunião do colégio de líderes da Câmara dos Deputados.
O requerimento de urgência faz com que o projeto de lei que anistia golpistas envolvidos no ataque de 8 de janeiro de 2023 em Brasília permite que o projeto tramite sem prazos e formalidades regimentais da Câmara, acelerando sua tramitação na Casa.
O documento precisa de 257 assinaturas para ser votado no plenário da Câmara e o PL afirma que já há mais de 265. Dos nomes listados como apoiadores da medida, há mais de 115 deputados que integram partidos como MDB, União Brasil, PP, PSD e Republicanos, que possuem ministérios na Esplanada.
Outros deputados do Podemos, que indicou o presidente da Geap, operadora de planos de saúde que atende servidores públicos, aposentados e seus familiares, Douglas Figueiredo, também tem deputados que assinaram o documento.
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