A Caixa Econômica Federal anunciou o lançamento de um Plano de Enfrentamento ao Assédio Sexual, três anos após a instituição enfrentar denúncias em sua alta cúpula. A iniciativa, segundo a instituição, visa “reafirmar o compromisso do banco com um ambiente de trabalho seguro, ético e respeitoso”.
O plano, de acordo com a coluna Radar, da Veja, é acompanhado pela publicação de um novo Estatuto Social da Caixa, que introduz mudanças significativas na governança e transparência da instituição. Uma das principais alterações é a exigência de que mulheres ocupem pelo menos um terço dos cargos titulares na Diretoria Executiva do banco.
O presidente da instituição, paaibano Carlos Vieira frisou que o texto estabelece modernizações na governança e transparência do banco.
“Com a mudança no estatuto, incluindo as diversas ações daí decorrentes, a Caixa evidencia que está indo muito além do discurso e assume, de forma efetiva, o compromisso com a construção de um ambiente mais justo e inclusivo. Fortalecer o papel da mulher em cargos de alta liderança não é apenas uma questão de equidade — é uma decisão estratégica” afirmou.
O novo estatuto da Caixa é o único vigente a prever cotas para mulheres em cargos de alta liderança, destacando-se como uma medida pioneira no setor bancário brasileiro.
Além disso, o Plano de Enfrentamento ao Assédio Sexual estabelece diretrizes para prevenção, acolhimento e tratamento de denúncias, buscando garantir um ambiente de trabalho saudável e respeitoso para todos os colaboradores.
PB Agora