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A S&P Global Ratings reduziu suas projeções de crescimento para a maioria dos países e aumentou a previsão de inflação nos Estados Unidos. “Um abalo sísmico na política comercial dos EUA aumentou a incerteza que agita os mercados e fez surgir o espectro de uma desaceleração econômica mundial”, disse a agência de classificação de risco nesta quinta-feira, 1, em nota.
“O aumento nas tarifas de importação dos EUA, as retaliações de parceiros comerciais, as concessões em curso e a subsequente turbulência no mercado constituem um choque para o sistema, centrado na confiança e nos preços de mercado. A economia real certamente acompanhará, mas em quanto?”, disse o economista chefe da S&P Global Ratings, Paul Gruenwald, em nota.

Para a S&P, “um abalo sísmico na política comercial dos EUA aumentou a incerteza que agita os mercados” Foto: Maggie Shannon/NYT
A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global foi reduzida em 0,3 ponto porcentual para 2025 e 2026 em relação ao relatório anterior da agência, de março. A estimativa de avanço do PIB dos EUA foi cortada em cerca de 0,6 ponto porcentual para 2025 e 2026. O mesmo vale para as economias do Canadá e do México. A instituição diz, porém, que não vê possibilidade de recessão nos EUA no momento.
No caso da Zona do Euro, a previsão de crescimento foi reduzida em 0,2 ponto porcentual nos próximos dois anos, sendo que a Alemanha deve ser a economia mais afetada. Para a China, a projeção foi cortada em 0,7 ponto porcentual, também para os próximos dois anos, e para Japão e Índia, em 0,2 e 0,4 ponto porcentual, respectivamente. Em outros países da Ásia, como Malásia, Vietnã, Tailândia e Cingapura, as estimativas foram reduzidas em algo entre 0,5 e 1 ponto porcentual.
“Os riscos permanecem firmemente de baixa, na forma de um efeito de contágio mais forte do que o previsto do choque tarifário na economia real. A configuração de longo prazo da economia global, incluindo o papel dos EUA, também é mais incerta”, acrescentou Gruenwald.
Para a inflação nos EUA, a previsão é de um avanço de 4% no Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) ao final de 2025, com o Índice de Preços de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), indicador preferido do Federal Reserve (Fed, banco central do país), chegando a 3,6%. A meta de inflação dos EUA é de 2%.
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