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O movimento faz parte da estratégia da Vivo, assim como das concorrentes, de ir além da telefonia e internet puras Foto: Hélvio Romero/AE – 18/02/2011
A lojinha de dispositivos eletrônicos da Telefônica Brasil (dona da Vivo) acaba de fechar uma venda grande no atacado, marcando sua entrada no mercado imobiliário. Dentro da operadora, o setor é visto como um trampolim para gerar novos negócios e acelerar o faturamento.
A Telefônica antecipou à Coluna que concluiu as negociações para fornecer 1 mil kits de “casa inteligente” para as construtoras Patriani e Integra, que, por sua vez, vão instalar os dispositivos em seis empreendimentos a serem entregues na cidade de São Paulo, região metropolitana e interior nos próximos meses.
Cada kit saiu por algo entre R$ 1 mil e R$ 5 mil, dependendo do que está incluído. As ofertas incluem assistentes de voz, artigos de iluminação (lâmpadas e interruptores), segurança (fechaduras digitais, câmeras de segurança, sensores de presença e detectores de fumaça) e itens para animais de estimação (alimentadores e bebedouros).
Empresa negocia com mais construtoras
Neste momento, a operadora diz estar em negociações com cerca de mais 30 construtoras para fornecer kits para prédios ainda na planta. “Falando com as construtoras, vimos que havia a oportunidade de criar um conceito novo que auxilie nas vendas de imóveis e também sirva de porta de entrada para nossa oferta de ‘casa conectada’”, conta o vice-presidente de Inovação, Novos Negócios e Eletrônicos da Telefônica, Rodrigo Gruner.
O movimento faz parte da estratégia da Telefônica, assim como das teles concorrentes, de ir além da telefonia e internet puras, agregando produtos e serviços de setores nos quais há algum tipo de sinergia. Neste caso, a companhia já vende os aparelhos de ‘casa inteligente’ no seu site e nas lojas físicas. Como são itens que funcionam conectados à internet, eles combinam bem com os planos de banda larga fixa. “Buscamos construir um ecossistema de negócios no B2C (consumidor) e B2B (empresarial) que complemente o nosso foco nas telecomunicações com negócios associados à demanda por conectividade”, diz Gruner.
Embora a oferta dos kits gere um apelo adicional para a venda dos apartamentos, há também um custo adicional aí. Para fechar os contratos, a Telefônica deu um descontinho para as construtoras e ganhou na escala. Há também expectativa de que a entrega dos equipamentos sirva como isca para os consumidores contratarem internet da operadora. Já o uso dos equipamentos não envolve pagamento de mensalidade, mas, eventualmente, os consumidores podem requerer suporte técnico personalizado ou dispositivos extras, o que seria contratado à parte.
Aplicativo integra equipamentos
Gruner acrescenta que o preço dos equipamentos e a dificuldade de uso são os maiores gargalos para o crescimento do mercado de “casa conectada”. Para tentar vencer essas barreiras, a Telefônica criou um aplicativo por meio do qual os usuários podem controlar em um só lugar os diversos aparelhos. A ideia é que o usuário não precise baixar aplicativos diferentes para manejar as lâmpadas, as câmeras, o aspirador de pó, etc. Esse “hub” integra aparelhos das marcas Positivo, Intelbras, Steck, Geonav, Linha Eco Amazon e outros compatíveis com a plataforma Tuya, que também funciona como uma integradora.
“A indústria de ‘casa inteligente’ e automação é complexa, com vários fornecedores no mercado e funções diversas. Muitas vezes são projetos caros, ficando distante de muita gente. Estamos buscando simplificar e aproximar do cliente”, afirma o vice-presidente.
Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 30/04/2025, às 17:39.
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