O presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisou trocar de aeronave nessa quinta-feira (02), em Belém do Pará, após uma pane técnica ser identificada no avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que o levaria ao município de Breves, no Arquipélago do Marajó. O problema ocorreu ainda em solo, durante o acionamento dos motores do modelo C-105 Amazonas, que não integra a frota presidencial, mas é utilizado em regiões com pistas curtas e condições específicas de pouso.
Segundo nota divulgada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, a troca foi feita por precaução e seguindo os protocolos de segurança da FAB. Uma aeronave reserva, modelo C-97 Brasília, foi acionada e o voo ocorreu normalmente, sem alterações na agenda oficial do presidente.
A declaração oficial veio após Lula relatar, em entrevista, que chegou a temer um incêndio devido à falha técnica.
“Eu fui pegar o avião para ilha do Marajó e teve um problema no motor do avião, um avião Casa da Força Aérea Brasilieira (FAB). Eu só tinha que agradecer a Deus porque poderia ter tido um problema quando eu tivesse no ar. E teve quando eu estava em terra, ainda tivemos que descer do avião com medo que o avião pegasse fogo”, disse o presidente, ao comentar o episódio.
A aeronave C-105 é frequentemente usada pela FAB para transporte de tropas e cargas, além de deslocamentos presidenciais em regiões com infraestrutura limitada. Apesar do susto, Lula cumpriu todos os compromissos previstos em Breves.
Confira a nota na íntegra:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisou trocar de aeronave antes de decolar de Belém (PA) com destino a Breves, no Arquipélago do Marajó, no Pará, na manhã de quinta-feira, 2 de outubro. Inicialmente, o trajeto seria feito em um C-105 Amazonas, da Força Aérea Brasileira (FAB), que não integra a frota presidencial, mas foi escolhido por ser adequado às condições da pista no município de destino. O avião é usado com frequência para transporte de tropas e cargas, além do deslocamento do presidente quando é necessário pousar em pistas curtas.
Ainda em solo, durante os procedimentos de acionamento dos motores, foi identificado um problema técnico-operacional na aeronave. Por precaução e seguindo protocolos de segurança, a FAB optou por utilizar uma aeronave reserva (sempre disponível nas missões presidenciais). O modelo utilizado foi um C-97 Brasília.
O voo foi realizado normalmente e o presidente cumpriu toda a agenda prevista em Breves em segurança e sem alterações no roteiro’.
PB Agora


