Foto: Divulgação/Honda
Indústria de motos no Brasil registrou um desempenho histórico no primeiro semestre de 2025, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Entre janeiro e junho, a produção de motocicletas alcançou 1.000.749 unidades, um volume 15,3% superior ao mesmo período de 2024. O setor operou em plena capacidade para atender tanto à demanda de transporte individual quanto ao crescimento do uso profissional das motocicletas.
No mês de junho de 2025, foram produzidas 154.113 motocicletas, o que representa um avanço de 45% em relação ao mesmo mês de 2024 e uma retração de 10,7% na comparação com maio de 2025. A análise do presidente da Abraciclo, Marcos Bento, destaca que “o setor segue operando em plena capacidade para atender à demanda do mercado, tanto para uso como meio de transporte, quanto como ferramenta de trabalho para milhões de brasileiros. As boas expectativas da indústria seguem para o segundo semestre, mas é preciso atenção diante do cenário macroeconômico, especialmente em relação aos juros e à inflação”.
As vendas acompanharam o crescimento da produção. No acumulado do semestre, as vendas somaram 1.029.546 motocicletas, o que representa um aumento de 10,3% em comparação com o mesmo período de 2024. Este volume marca o melhor desempenho já registrado para um primeiro semestre, de acordo com dados da Abraciclo. Apenas em junho, o número de vendas de motos atingiu 179.407 unidades, com avanço de 8,2% em relação a junho do ano anterior.
Para o fechamento de 2025, a expectativa oficial do setor é de que as vendas alcancem 2.020.000 motocicletas, refletindo um crescimento de 7,7% em relação ao ano de 2024. As exportações também mostram tendência positiva, podendo somar 35.000 unidades, correspondendo a um aumento de 13% em relação ao ano anterior.
O mercado brasileiro de motocicletas evidencia, assim, um cenário de recuperação e expansão, tanto no número de unidades produzidas quanto nas vendas para o consumidor final. O bom desempenho é impulsionado pela forte demanda por transporte individual e soluções de mobilidade na economia urbana, aspectos que ganharam força nos últimos anos.
Fonte: AutoPapo