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Além de se espalhar pelo Brasil, a Apolar quer crescer no Paraguai e entrar em Portugal, Argentina Chile e Peru Foto: Divulgação/Apolar
A imobiliária Apolar, de Curitiba, colocou em andamento um ambicioso plano de expansão que prevê a abertura de centenas de lojas no Brasil e no exterior. O sucesso na estratégia dependerá de conseguir ocupar espaços em um mercado que já tem muitos concorrentes e é bastante pulverizado, onde a competição envolve desde corretoras de bairro até empresas de grande porte, como Lopes, Re/Max, Abyara, Loft, QuintoAndar, entre outras. O desafio passa também por levar um modelo de negócio brasileiro para o mercado imobiliário internacional.
A Apolar já é um peso-pesado do segmento, com 93 lojas no Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul, que movimentaram R$ 1,5 bilhão em vendas no ano passado. A imobiliária atua por meio de franquias e busca chegar a 120 lojas em 2025, 200 em 2026 e 500 até 2030. Além de se espalhar pelo Brasil, quer crescer no Paraguai, onde tem três unidades, e chegar a Portugal, Argentina, Chile e Peru.
Mesmo com o mercado bastante concorrido, a Apolar entende que há espaço para crescer. “Ao contrário da ideia de saturação do mercado brasileiro, vemos um enorme espaço para uma rede nacional que une a capilaridade regional com padrões internacionais de gestão”, afirma Marco Vieira, Diretor de Expansão da Apolar Franquias. Segundo ele, o diferencial do grupo é o treinamento contínuo dos corretores, a consultoria nas vendas e nas locações, as estratégias de geomarketing e as ferramentas de inteligência artificial para gestão. “A nossa expansão para outras regiões não depende apenas de reconhecimento de marca, mas da entrega consistente de valor real ao cliente”, defende.
Plano inclui internacionalização
Outro passo importante em sua jornada de crescimento será a expansão no exterior. “A internacionalização é parte de um plano de crescimento estratégico para posicionar a marca como referência latino-americana”, diz Vieira. O Paraguai foi o primeiro país escolhido pela proximidade geográfica e cultural com o Paraná, além do crescimento do mercado imobiliário em Assunção. Outro ponto notado foi a facilidade tributária e legal para o modelo de franquias. Uma das vantagens do Paraguai, segundo Vieira, é o imposto único de 10% sobre a receita líquida da franquia, algo que favorece o empreendedorismo (e que serve de lição para o Brasil).
A próxima unidade internacional da Apolar deve ser aberta ainda este ano em Portugal, onde a imobiliária está em negociação avançada com um primeiro franqueado. Na sequência devem vir Argentina e Chile, onde os negócios estão em fase de estudos de viabilidade e contatos comerciais. Já no Peru, deve levar mais tempo, pois a fase é de mapeamento regulatório e busca de parceiros locais.
Por outro lado, crescer fora do País exige superar desafios como a adaptação cultural, já que o mercado imobiliário é carregado de costumes locais. Antes da abertura de uma franquia, Vieira diz que a corretora investe pesado em pesquisa de mercado e comportamento do consumidor. Outro macete é identificar investidores que possam atuar como franqueados “máster”, isto é, com lojas grandes e que sirvam de modelo para as demais.
Como funciona o negócio
Em seu modelo de franquia, a Apolar cobra uma taxa em torno de R$ 120 mil por unidade no Brasil e de US$ 20 mil fora, mais royalties mensais de 9% sobre o faturamento bruto do franqueado. A imobiliária não retém porcentuais sobre a venda direta dos imóveis. O faturamento médio mensal estimado por unidade é de R$ 250 mil, com o retorno (payback) variando entre 18 e 30 meses.
O faturamento da Apolar vem numa crescente: R$ 960 milhões em 2023, R$ 1,5 bilhão em 2024 e projeção de R$ 2 bilhões em 2025, movida principalmente pela abertura de lojas e crescimento do bolo de royalties. Pela frente, a companhia avalia a atração de novos sócios e/ou investidores, bem como tomada de linhas de crédito para expansão internacional.
A Apolar foi fundada pelo empresário Joseph Galiano, em 1969, mesmo ano em que o homem foi à Lua. O fato inspirou o nome da companhia, que combina o nome da espaçonave Apolo e o foco da corretora, que é a compra e venda do “lar”. Após a morte do fundador, em 2018, a empresa passou a ser dirigida pelos filhos Jean Michel e Daniel.
Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 01/05/2025, às 13:00.
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