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    Brasil

    Cariri paraibano celebra nesta sexta (26), em Monteiro, os 25 anos do Pacto Novo Cariri

    adminPor admin24 de setembro de 2025Nenhum comentário7 minutos de leitura3 Visualizações
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    A caprinocultura no Cariri paraibano deixou de ser uma alternativa e se tornou um motor de desenvolvimento sustentável. Somente em 2024, o segmento lácteo movimentou R$ 16,2 milhões por meio do Programa do Leite, do Governo do Estado, um salto significativo em relação aos R$ 7,6 milhões contabilizados em 2017.

    O crescimento da caprinocultura tem raízes sólidas. Desde o ano 2000, o Pacto Novo Cariri, programa liderado pelo Sebrae/PB, articula ações de capacitação, apoio técnico e estruturação de mercado. O Pacto surgiu com o desafio de romper com o ciclo histórico de abandono e ações pontuais, que pouco alteravam a realidade local.

    “A análise do território revelou que o Cariri paraibano apresentava baixo desenvolvimento social e econômico. Constatou-se que os problemas da região resultavam de uma abordagem histórica inadequada, baseada em ações pontuais do poder público e projetos isolados, com pouco impacto real, que contribuíram para o empobrecimento e a falta de perspectivas da população. Era preciso mais do que projetos: era necessário um pacto entre instituições públicas, privadas e a sociedade”, afirma o superintendente do Sebrae/PB e um dos idealizadores da iniciativa, Luiz Alberto Amorim.

    Atualmente, a Paraíba figura como líder nacional na produção de leite de cabra, com média anual de 5,6 milhões de litros, segundo IBGE. O cariri conta com sete usinas de beneficiamento de leite caprino, sendo seis criadas por associações e cooperativas em cidades como Zabelê, Monteiro, Prata e Amparo, além de uma usina privada em Sumé.

    Espalhada por 223 municípios e presente em mais de 78 mil propriedades rurais, a criação de cabras se tornou um símbolo de resiliência no semiárido. Com menor impacto ambiental que a bovinocultura e adaptada ao clima seco, a atividade gera renda, fortalece a agricultura familiar e impulsiona a economia circular no interior do estado.

    De acordo com o IBGE, em 2005, havia pouco mais de 657 mil caprinos e 411 mil ovinos, enquanto em 2024 os dois rebanhos atingiram patamares similares, em torno de 849 mil e 842 mil cabeças, respectivamente. O número coloca a Paraíba na na 5ª colocação nacional em relação ao rebanho caprino. Monteiro ocupa posição de liderança (40,1 mil cabeças), seguido de Sumé (31,6 mil), São João do Tigre (30,4 mil) e Serra Branca (30,1 mil).

    Um dos grandes exemplos dessa transformação é a cooperativa Capribov, em Cabaceiras. Ela é a primeira marca paraibana a distribuir iogurtes de leite caprino em escolas públicas, integrando nutrição, educação e geração de renda.

    A cooperativa processa cerca de 5.300 litros de leite por dia, dos quais 4.800 vão direto para o Programa Leite da Paraíba. São 700 pessoas envolvidas diretamente na produção, com renda média mensal de R$ 2,9 mil por cooperado.

    O crescimento da produção leiteira reforçou ainda outros produtos derivados como o queijo do leite de cabra, que é considerado atualmente um dos itens mais valiosos do mercado e que é distribuído para diferentes regiões do país.

    Com o fortalecimento da cadeia produtiva, as prateleiras dos pequenos negócios da região passaram a ter um maior espaço aos produtos de origem do cariri, assim como o próprio ambiente das compras públicas. O leite e o queijo, por exemplo, são produtos que podem ser acessados através de processos licitatórios para consumo na merenda escolar e até mesmo em programas sociais.

    Dados da Secretaria de Estado da Educação apontam que, na 5ª Gerência Regional de Educação, que compreende os municípios do Cariri paraibano, atualmente 21 escolas da rede estadual de ensino oferecem iogurte caprino na merenda escolar, 22 ofertam o queijo caprino e 14 unidades de ensino integral têm a carne caprina inserida na alimentação dos alunos.

    Alimentos que no decorrer dos anos têm sua oferta ampliada nas escolas, levando em consideração que no ano 2000 não faziam parte da chamada pública. O número de escolas ofertando o queijo caprino, por exemplo, saiu de cinco, em 2024, para 22 em 2025.

    Melhoramento genético do rebanho amplia renda e garante premiações

    Em Prata, cidade conhecida como “Capital da Cabra Leiteira”, o produtor Erivaldo Ferreira Vieira, conhecido por Fita, virou referência nacional. Ele iniciou a atividade ao trocar uma moto por seis cabras. Hoje, seu rebanho de 30 animais da raça Saanen, algumas valendo até R$ 150 mil, rende R$ 3.600/mês com apenas oito em lactação. O Capril Fita conquistou dez premiações este ano somente na 11ª Expoprata, entre elas o título de grande campeã do futuro com a cabrita Josielly, e grande campeão do futuro, com Hércules.

    Além do crescimento da produção, novas tecnologias passaram a serem aplicadas na área rural. Um dos pilares essenciais dessa mudança de realidade se deve ao investimento na capacitação dos criadores, associado ao trabalho de melhoramento genético do rebanho.

    “Esse trabalho do Pacto possibilitou o melhoramento genético do nosso rebanho, com circuitos técnicos e muita troca de conhecimento. Este ano, por exemplo, fiz até transferência de embrião com apoio do Sebrae. A caprinocultura tem gerado renda e qualidade de vida para nós, pequenos produtores”, afirma Fita.

    Em Cabaceiras, couro vira arte e transforma vidas

    Em Cabaceiras, a cooperativa Arteza transforma couro caprino e bovino em arte e renda. Com produção mensal de sete mil pares de sandálias, mil bolsas, chapéus, bonés, chaveiros e bijuterias, a movimentação financeira é de cerca de R$ 2 milhões por ano e alcança até R$ 15 milhões quando considerados os rendimentos informais, segundo o diretor Lucas Castro.

    Com cerca de 80 sócios ativos e 500 pessoas envolvidas, a cooperativa é modelo de economia circular, aproveitando subprodutos da caprinocultura e fortalecendo a cultura local. “A Arteza foi um dos primeiros empreendimentos que apoiamos com oficinas de mestres do couro. Hoje, eles participam de todos os eventos do setor, como o Bode Rei”, lembra o analista técnico do Sebrae/PB, João Bosco da Silva.

    Ainda na Roliúde Nordestina, parte da população que havia migrado para grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, passou a retornar à região, atraída por oportunidades de negócios, como a produção de peças e acessórios a partir da pele caprina.

    “Meus tataravôs trabalhavam com o couro e essa cultura é bem antiga. Só que o trato da produção era muito rústico. Em 2004, tudo era difícil e não tinha como ganhar dinheiro morando aqui. Decidi viajar porque era o que todo mundo fazia depois de completar 18 anos. Fui morar no Rio de Janeiro. Em 2018, em visita aos familiares, percebi outro ambiente de vida. Então fiz o inverso, planejei o caminho de volta e comprei uma produção desse trabalho de couro, que hoje está consolidada e gera oportunidades de emprego, contribuindo para que outras pessoas não necessitem sair para outras regiões”, disse Cleiton Farias, proprietário da Econativaz.

    O empreendimento, instalado na cidade de Cabaceiras, Cariri Paraibano, responde pela produção diária 120 pares de sandálias em couro com design diversificado, emprega 14 funcionários e comercializa seus produtos para todo o Brasil.

    Para Madalena Arruda, gerente da agência regional do Sebrae em Monteiro, o modelo caririzeiro já é exemplo de desenvolvimento sustentável. “A caprinocultura do cariri paraibano é mais do que uma atividade agrícola, é símbolo de sustentabilidade, inclusão, cultura e economia local em transformação”, afirma.

    Pacto Novo Cariri 25 anos – uma nova vida! Rumo ao futuro: empreendedorismo, colaboração, inovação e sustentabilidade

    Nesta sexta-feira (26) o município de Monteiro sedia o evento comemorativo dos 25 anos do programa Pacto Novo Cariri, no Centro de Treinamento e Capacitação Educacional e de Cultura Alexandre da Silva Brito, a partir das 17h. A celebração será um momento para relembra as ações e homenagear os atores responsáveis por transformar o cariri em referência no desenvolvimento sustentável.

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