Uma solução simples, acessível e potencialmente salvadora está prestes a revolucionar a forma como consumidores lidam com bebidas destiladas no Brasil. Um canudo descartável capaz de detectar a presença de metanol, substância tóxica que pode causar cegueira e até morte e que recentemente causou vítimas no país, deve chegar ao mercado em breve com preço estimado de apenas R$ 2. A invenção é fruto de dois anos de pesquisa conduzida pelo Departamento e pelo Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
O projeto, liderado pelo professor e pesquisador Félix Brito, está atualmente em fase de depósito de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Os protótipos já foram testados com sucesso na Fundação Parque Tecnológico de Campina Grande, onde está localizado o campus da UEPB.
A repercussão nacional sobre casos recentes de intoxicação por metanol em bebidas clandestinas despertou o interesse da indústria. Segundo Brito, ao menos duas grandes empresas já procuraram a universidade com propostas para fabricar o canudo biodegradável em larga escala. O objetivo é viabilizar sua comercialização em todo o país, ampliando o acesso à tecnologia e fortalecendo a segurança do consumidor.
A inovação paraibana já começa a ganhar destaque na mídia nacional como exemplo de ciência aplicada à proteção da saúde pública. Com preço acessível e produção sustentável, o canudo da UEPB promete ser um aliado poderoso contra fraudes e riscos no consumo de bebidas alcoólicas.
Confira na íntegra:
Canudo da UEPB detecta metanol em bebida e deve chegar ao mercado por R$ 2
PB Agora