O nome da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) tem sido citado por ministros do governo como opção para o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI), atualmente comandado por Luciana Santos, do PCdoB. Auxiliares do presidente Lula avaliam que o nome da parlamentar seria bom para o governo por ser jovem e ter um “perfil de centro”.
Segundo a coluna de Renata Agostini no jornal O Globo, a sugestão já foi levada ao presidente, que ainda não tomou uma decisão sobre o comando da pasta. A mudança no MCT é dada como certa por integrantes do Palácio do Planalto.
Aliados de Lula avaliam que o presidente vai usar a reforma ministerial para melhorar a relação com partidos de centro e atrair nomes quem possam ajudá-lo a se conectar com parte da população. Uma mudança envolvendo o vice-presidente, Geraldo Alckmin, que é do PSB e comanda o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), também é estudada.
A ideia é que Alckmin tenha mais tempo livre para dividir agendas com o presidente e fique encarregado de focar em estados das regiões Sudeste e Sul, segundo um auxiliar de Lula.
Tabata é ex-candidata à Prefeitura de São Paulo e recebeu mais de 600 mil votos durante a disputa de 2024. Membros do governo também avaliam positivamente sua trajetória na defesa de temas da Educação e seu diálogo com o público de centro-esquerda.
A parlamentar foi uma das apostas do PSB e sua candidatura à prefeitura teve apoio de Alckmin. No segundo turno, ela rapidamente declarou apoio a Guilherme Boulos (PSOL-SP), que disputou o segundo turno contra Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito da capital paulista.
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