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O Banco Central homologou o aumento de capital de R$ 750 milhões do BRB realizado em dezembro do ano passado e que ainda estava pendente de aprovação no órgão regulador. A homologação do aumento de capital é uma das condições precedentes para que o BRB adquira uma participação de 58% do Banco Master.
Questionado pelo Estadão/Broadcast, o banco não informou o nome dos investidores que participaram do aumento de capital.
Para que saia do papel, é preciso ainda que o negócio tenha o aval do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e que seja finalizada a auditoria contratada pelo BRB sobre ativos e passivos do Master. Outro obstáculo é uma ação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) que pede à Justiça a proibição do negócio, como mostrou a Coluna do Estadão.

Presidente do BRB afirmou que o novo banco combinado, após a aquisição de uma fatia do Master, não precisará de aportes além dos já previstos no acordo Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Em conversa com o Estadão/Broadcast no final de março, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, afirmou que o novo banco combinado, após a aquisição de uma fatia do Master não precisará de aportes além dos já previstos no acordo. “Existem dois processos de autorização de aumento de capital no Banco Central, de R$ 2 bilhões no Master e de R$ 750 milhões no BRB. Essa estrutura de capital é suficiente para sustentar o novo conglomerado”, disse.
O anúncio da aquisição tem ainda outros vários passos a serem seguidos e nesse momento o principal é a conclusão de uma auditoria pela PwC nos ativos do Master, para identificar os que serão integralizados pelo BRB.
A expectativa de interlocutores próximos ao banco é de que os trabalhos relacionados a tal avaliação seja encerrado nos próximos dias. Entretanto, os prazos têm sido estendidos. Entre agentes do mercado, a impressão é de que o processo levará tempo maior do que o previsto, dada a complexidade dos ativos e passivos do Master.
O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, afirmou que somente serão incorporados do Master os ativos de maior liquidez, como o cartão benefício consignado CredCesta, e o will bank. O BRB não ficará com a carteira de precatórios do Master, considerada pouco líquida.
De acordo com comunicado do BRB, o capital social do banco passou a ser de R$ 2.344.020.829,07, representado por 486.181.087 ações, sendo 320.121.140 ações ordinárias e 166.059.947 ações preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.
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