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A inteligência artificial deixou de ser apenas tendência para se tornar prioridade estratégica entre executivos C-level. O Estadão teve acesso em primeira mão a nova pesquisa do LinkedIn no qual revela que líderes brasileiros estão mais engajados na adaptação à IA do que seus pares globais: 74% dos entrevistados no País consideram muito importante preparar as empresas onde atuam para as mudanças provocadas pela tecnologia, contra 63% da média mundial.
O dado coloca o Brasil à frente na corrida global pela transformação digital, em um momento em que lideranças ao redor do mundo apontam a aceleração da adoção da IA como foco em 2025.
A urgência se reflete também no comportamento dos executivos: globalmente, o número de líderes C-level que adicionaram habilidades como engenharia de prompts e uso de IA generativa ao perfil do LinkedIn triplicou em dois anos.
As lideranças brasileiras estão mostrando uma postura pragmática frente à transformação tecnológica. Existe uma disposição clara para a mudança, mas também uma consciência crítica dos desafios, principalmente no equilíbrio entre inovação, sustentabilidade e impacto social.
Milton Beck, diretor -gGeral do LinkedIn para América Latina e África
Treinamento ainda é escasso
Apesar do avanço, o preparo ainda é desigual, aponta a pesquisa. 4 em cada 10 executivos no mundo citam as próprias empresas como barreiras para adoção da IA. Conforme o estudo, os entrevistados apontam a falta de capacitação, dúvidas sobre retorno do investimento e ausência de estratégias claras.
Mesmo assim, os C-level têm 1 a 2 vez mais chance de adicionar competências em IA do que profissionais de outros níveis.

74% dos executivos entrevistados no Brasil consideram muito importante preparar as empresas para as mudanças provocadas pela tecnologia, contra 63% da média mundial. Foto: deagreez – stock.adobe.com
Outro impacto direto da tecnologia está no recrutamento: 8 em cada 10 líderes globais afirmam ser mais provável contratar profissionais que dominem ferramentas de IA, ainda que com menos experiência formal.
No Brasil, a transformação é vista com mais cautela: apenas 11% dos líderes acreditam que a IA deve gerar mais empregos do que eliminará, índice que representa metade da média global.
A preocupação também aparece quando o tema é sustentabilidade. Entre os brasileiros, 39% discordam de que seja possível equilibrar impacto ambiental e performance financeira com o uso da IA, contra 30% dos líderes no restante do mundo.
O levantamento foi conduzido pelo LinkedIn Economic Graph com base em mais de 1 milhão de perfis de executivos seniores em 16 países.
Já a pesquisa quantitativa foi realizada pela YouGov com 1.991 executivos C-level de empresas com mais de 1 mil funcionários, em 9 países, entre novembro e dezembro de 2024.
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