A Polícia Federal apreendeu na segunda-feira (27) uma arma de fogo registrada no nome do ex-deputado Daniel Silveira, preso pelo crime de ameaça ao Estado democrático de Direito.
A apreensão ocorreu por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). No início do mês, o Exército informou ao Supremo que Silveira possuía registro de uma pistola calibre .380 emitido pela Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Silveira trabalhou na corporação até 2019, quando se elegeu deputado federal.
A defesa do ex-parlamentar confirmou, nos autos, que Daniel Silveira tinha a arma em casa. “O porte e posse inerentes a Daniel Lúcio da Silveira estão devidamente legais, conforme se faz comprovar com o certificado de registro de arma de fogo emitido pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro”, disse a defesa.
Daniel Silveira chegou a deixar a prisão em 20 de dezembro, após cumprir um terço da pena de 8 anos e 9 meses de prisão sem registro de faltas graves. Ele foi preso novamente quatro dias depois por, segundo Moraes, descumprir medidas cautelares ao sair de casa durante a madrugada -sem autorização- para ir ao hospital.
Os dados da localização da tornozeleira eletrônica mostraram que Silveira passou por nove diferentes pontos da cidade de Petrópolis (RJ) na noite em que foi ao hospital.
Entre os locais, está um shopping center onde ele permaneceu por mais de uma hora. Ele estava proibido de sair de casa das 22h às 6h e também nos sábados, domingos e feriados.
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