Durante o debate realizado pela TV Master na última terça-feira (12), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Paraíba (OAB-PB), Harrison Targino, fez críticas à Caixa de Assistência dos Advogados da Paraíba (CAA-PB), presidida por Assis Almeida.
Entre as acusações, Harrison afirmou que não tem acesso à prestação de contas da CAAPB. Assis, no entanto, respondeu que a entidade que ele preside sempre apresentou suas contas e todas elas foram aprovadas por unanimidade pelo Conselho Pleno da OAB-PB.
Quanto à ausência de interiorização nas atividades da CAA, Assis Almeida, em resposta, rebateu duramente as críticas. “Minhas ações à frente da CAA falam por si. A advocacia sabe do trabalho que desenvolvemos. Essas críticas são um disparate e uma insanidade, típicas das irresponsabilidades praticadas em tempos eleitorais”, afirmou.
Assis também destacou que os ataques poderiam estar relacionados a um despeito de atuação reconhecida pelos advogados à frente da CAAPB, e isso incomoda quem não trabalha. E claro também por questões pessoais, visto que Assis recusou seu pedido de apoio a busca de seu terceiro mandato, tornando-se alvo de seus ataques pessoais que já lhe renderam três processos criminais contra por calúnia e difamação.
Almeida ainda acusou Targino de boicotar as iniciativas da CAAPB. “Ele distorce os fatos com a naturalidade de quem não tem qualquer compromisso com a verdade. Quem boicotou as ações da Caixa foi ele, como na construção da sede da Subseção do Vale do Piancó, em que ele recusou a assinatura do pedido de recursos para a obra apenas porque a diretoria da Subseção não apoia sua tentativa de reeleição, e repassou falsamente para o presidente da subseção sua omissão nefasta, afirmando que ele não levou os projetos de construção para análise, sendo ele membro do FIDA e portanto bastava um clic para visualizá-los”, declarou o presidente da CAAPB, acrescentando que, após a negativa do presidente da OAB, a obra foi concretizada com recursos e sacrifício exclusivos da Caixa de Assistência.
O presidente da CAAPB afirmou que Targino também negou apoio a iniciativas esportivas voltadas para advogados, além de remover da cidade da advocacia estruturas como campos de futebol e beach tênis, piscina, restaurante e área de lazer, lembrando que o Projeto foi desenvolvido por seu antecessor, Paulo Maia, e alterado pelo atual gestor apenas para chamá-lo de seu, provando novamente que para Targino suas rixas pessoais e políticas são mais importantes do que a qualidade de vida da advocacia paraibana. Para Almeida, a transformação do espaço em um ambiente meramente administrativo ilustra uma “falta de compromisso com o bem-estar da classe”.
A Caixa de Assistência recebe apenas 20% da verba destinada à OAB e ainda assim realizou mais ações do que a seccional que, segundo Assis Almeida, apenas maquiou feitos da gestão anterior. “Nossas iniciativas, distribuídas ao longo da gestão, refletem o compromisso da CAA-PB em promover à saúde, ao esporte e ao bem-estar da advocacia paraibana, ampliando o alcance dos serviços e beneficiando advogados e advogadas em todas as regiões do estado”, afirmou.