Fechar menu

    Assine atualizações

    Receba as últimas notícias criativas sobre arte, design e negócios.

    O que há de novo

    Mais um é detido por violência doméstica na Paraíba

    18 de dezembro de 2025

    Perito criminal é condenado a pagar pensão e indenização de R$ 600 mil à família de motoboy morto em acidente

    18 de dezembro de 2025

    João Azevêdo reage a críticas, diz que Tião Gomes teve interesses contrariados e governo sai em defesa de Pollyanna Werton

    18 de dezembro de 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    • Anunciar
    Facebook X (Twitter) Instagram YouTube
    Agora PBAgora PB
    • Início
    • Últimas notícias
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Internacional
    • Política
    • Contato
      • Política de Privacidade
      • Termos De Uso
    Agora PBAgora PB
    Lar»Brasil»Senado aprova PL da Dosimetria, que reduz penas do 8 de Janeiro e beneficia Bolsonaro
    Brasil

    Senado aprova PL da Dosimetria, que reduz penas do 8 de Janeiro e beneficia Bolsonaro

    adminPor admin17 de dezembro de 2025Nenhum comentário5 minutos de leitura8 Visualizações
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Telegrama Tumblr E-mail
    Compartilhar
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest E-mail


    BRASÍLIA – O Senado Federal aprovou o projeto de lei (PL) da Dosimetria, que reduz penas dos condenados pelo 8 de Janeiro e beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro. O placar foi de 48 votos a favor e 25 contrários. O texto agora segue para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve vetá-lo. O Congresso pode votar para derrubar os vetos presidenciais.

    O ex-chefe do Poder Executivo, preso na Superintendência Regional da Polícia Federal em Brasília, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 27 anos e três meses de prisão terá a pena reduzida para 20 anos. O tempo em regime fechado pode cair de seis anos e dez meses para dois anos e quatro meses.

    Ataque à Praça dos Três Poderes, 8 de janeiro de 2023 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    A aprovação ocorre após uma reviravolta na votação do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em que um acordo entre governo Lula e a oposição permitiu a votação do texto ainda em 2025. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), foi criticado pela articulação.

    O PL da Dosimetria caminhava para um fracasso na CCJ, uma vez que brechas no texto permitindo abrandar penas de crimes diversos (como corrupção e importunação sexual, por exemplo) azedaram o clima dos senadores para uma eventual aprovação.

    O relator do projeto no Senado, Esperidião Amin (PP-SC), no entanto, conseguiu ver seu parecer aprovado após acolher uma emenda de redação do senador Sérgio Moro (União-PR) delimitando a redução das penas aos envolvidos no 8 de Janeiro. Os senadores divergiram sobre o modo com que a alteração foi feita, no entanto.

    A emenda de redação, segundo o Regimento Interno, é aquela que visa sanar vício de linguagem, incorreção de técnica legislativa ou lapso manifesto, sem alterar o mérito da proposição. Sendo assim, no caso de o Senado fazer emendas de redação a um projeto aprovado pela Câmara, não haveria devolução à Câmara.

    Como a emenda alterou o escopo do projeto, ele deveria ter voltado à Câmara, mas os bolsonaristas conseguiram emplacá-la como uma mera correção textual. A tese de Amin e de Moro foi de que a mudança visava resgatar a intenção original do PL.

    Acordo de Jaques Wagner

    Senadores independentes acusaram governo e oposição de fazerem um acordo para permitir a votação do relatório. O presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), contrário ao PL da Dosimetria, chegou a cobrar as lideranças do governo por deixarem-no sozinho defendendo a rejeição do texto.

    “Uma hora eu olhei ao redor e pensei ‘nossa, só tem a gente (da oposição) aqui”, disse o senador Carlos Portinho (RJ), líder do PL, após o pedido de vista que atrasou a votação em quatro horas pela manhã.

    Renan Calheiros (MDB-AL) protestou contra a votação do texto e criticou o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, de ter sugerido liberar a apreciação do relatório em troca de apoio na votação de um pacote econômico em plenário.

    “Há pouco veio aqui o líder do governo no Senado dizer a mim que ele concordava em deixar votar a matéria, porque queria votar o PL que iria elevar as alíquotas de bets e de fintechs”, declarou Calheiros.

    O senador se referia ao projeto de lei aprovado na Câmara nesta madrugada que reduz benefícios fiscais em 10% e amplia a tributação de casas de apostas e fintechs para aumentar a arrecadação em 2026. O texto deve ser votado no Senado nesta quarta.

    CONTiNUA APÓS PUBLICIDADE

    Alessandro Vieira (MDB-SE), por sua vez, afirmou que o suposto acordo envolveria até mesmo o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, a quem chamou de “falso herói” por, segundo ele, criticar o PL da Dosimetria e articular sua tramitação nos bastidores.

    “Nos bastidores está acontecendo um grande acordo que envolve diretamente o ministro Alexandre de Moraes, que se entende no direito de interagir com senadores e deputados, sugerindo inclusive texto, enquanto na tribuna da Suprema Corte verbaliza o contrário, que o Congresso vai muito mal quando sinaliza para a sociedade. Este texto que estamos votando é fruto de um acordo entre o governo Lula, parte de oposição e o ministro Alexandre de Moraes”, disse Vieira.

    Os principais líderes do governo estavam ausentes da sessão na CCJ em razão de uma reunião ministerial com o presidente Lula, mas se manifestaram assim que deixaram a agenda.

    “Quero deixar bem claro. De nossa parte, não tem nenhuma possibilidade de acordo, seja com anistia raiz, seja com anistia nutella. Não há tolerância para quem comete crime contra a democracia. Vamos para o debate na CCJ pela rejeição do projeto. Se for aprovado na CCJ, nós iremos para o plenário do Senado para derrotar o projeto. Se for aprovado no plenário (…) o presidente Lula vetará esse projeto”, afirmou o líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).

    Jaques Wagner, por sua vez, chamou a responsabilidade para si e afirmou que ele fez um acordo sem consultar a ministra da articulação política do Palácio do Planalto, Gleisi Hoffmann, e o presidente. Ele diz que o combinado envolvia meramente uma questão “de procedimento”, para que a proposta fosse votada ainda neste ano, e não sobre o conteúdo do texto.

    “Assumo aquilo que fiz, de acordo de procedimento, porque acho que não tinha sentido nenhum empurrar (a votação para 2026). Eu não troquei nada, porque no mérito está mantida a minha posição. Fiz (o acordo), e faria de novo. Não negociei mérito, e sim procedimento. A responsabilidade é minha. Se tiverem que bater, que batam em mim”, declarou na CCJ após o projeto ter sido aprovado.



    Source link

    Compartilhar. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr E-mail
    admin
    • Local na rede Internet

    Related Posts

    Fraude no INSS: empresário preso pela PF movimentou R$ 34 milhões e Coaf vê indício de lavagem

    18 de dezembro de 2025

    Moraes autoriza as visitas de Michelle a Bolsonaro, mas impõe regras

    18 de dezembro de 2025

    CCJ aprova projeto que proíbe prisão domiciliar em substituição à preventiva para líderes de facções

    18 de dezembro de 2025

    Lula revela planos para o Natal e Ano-Novo

    18 de dezembro de 2025

    Moraes manda PGR e defesa de Bolsonaro se manifestarem sobre laudo de violação da tornozeleira

    18 de dezembro de 2025

    Oficial de Justiça em Rondônia recebeu R$ 1 milhão líquido, 30 vezes o teto dos ministros do STF

    18 de dezembro de 2025

    Deixe uma resposta Cancelar resposta

    Top Posts

    Rússia lança maior ataque aéreo contra a Ucrânia em três anos

    25 de maio de 20257.171 Visualizações

    Por que a ONU depende de Israel para fornecer suprimentos a Gaza?

    25 de maio de 20257.030 Visualizações

    Com boicote da oposição, venezuelanos vão às urnas neste domingo

    25 de maio de 20253.765 Visualizações
    Não perca

    Mais um é detido por violência doméstica na Paraíba

    18 de dezembro de 2025

    A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de…

    Perito criminal é condenado a pagar pensão e indenização de R$ 600 mil à família de motoboy morto em acidente

    18 de dezembro de 2025

    João Azevêdo reage a críticas, diz que Tião Gomes teve interesses contrariados e governo sai em defesa de Pollyanna Werton

    18 de dezembro de 2025

    TRE-PB determina Eleição para prefeito de Cabedelo em abril; candidatos serão escolhidos até fevereiro

    18 de dezembro de 2025
    Manter contato
    • Facebook
    • YouTube
    • TikTok
    • Whatsapp
    • Twitter
    • Instagram
    Últimas revisões
    Demo
    Mais popular

    Rússia lança maior ataque aéreo contra a Ucrânia em três anos

    25 de maio de 20257.171 Visualizações

    Por que a ONU depende de Israel para fornecer suprimentos a Gaza?

    25 de maio de 20257.030 Visualizações

    Com boicote da oposição, venezuelanos vão às urnas neste domingo

    25 de maio de 20253.765 Visualizações
    Nossas escolhas

    Sequestrada aos 3 anos, mulher é encontrada viva 40 anos depois

    18 de dezembro de 2025

    Defesa pede, e decisão sobre extradição é adiada pela 3ª vez

    18 de dezembro de 2025

    Milhares de agricultores protestam contra acordo entre UE e Mercosul

    18 de dezembro de 2025

    Assine para atualizações

    Receba as últimas notícias criativas sobre arte, design e negócios.

    Facebook X (Twitter) Instagram Pinterest YouTube Drible
    • Anunciar
    Copyright © 2024. Todos os Direitos Reservados por agorapb.com.br

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.