A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (2), a sétima fase da Operação Kori, no município de Aroeiras, Agreste da Paraíba. O objetivo da ação é reprimir práticas criminosas relacionadas ao armazenamento e compartilhamento de imagens e vídeos com conteúdo de exploração sexual infantojuvenil.
A operação cumpriu um mandado de busca e apreensão expedido pela 3ª Vara Regional do Juízo de Garantias da Comarca de Campina Grande, além da determinação judicial de quebra de sigilo telemático dos investigados.
De acordo com a PF, o inquérito policial apontou que um homem de 28 anos e uma mulher de 23 anos, que vivem na mesma residência, estariam armazenando e compartilhando material digital de abuso sexual contra crianças e adolescentes.
Os suspeitos poderão responder pelos crimes previstos nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990), referentes à aquisição, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil. As penas somadas podem ultrapassar 10 anos de reclusão, sem prejuízo de outras imputações que podem surgir a partir da perícia do material apreendido.
O nome da operação, “Kori”, faz referência a “Kori Koto”, entidade simbólica venerada em algumas culturas como divindade protetora da infância. Segundo a Polícia Federal, a escolha do nome reforça o compromisso institucional com a proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes.