Às vezes me pego a pensar:
Onde será que te ofendo tanto?
Seria o meu jeito de amar, de gostar, de querem bem
ou a verdade que em mim levanto?
Talvez seja a luz que irradio,
que ofusca tua visão tão frágil,
ou quem sabe o peso do desafio,
que faz parecer tudo tão ágil. Não sei.
Digo com clareza, sem temor:
Não sou eu a causa das tuas frustrações,
enquanto apontas meus erros com fervor,
perdes a chance de aprender as lições.
Teus olhos fixos em mim, sempre a julgar,
teimam em não ver o que está à frente;
enquanto me criticas sem parar,
tua própria vida se torna ausente. Que pena!
Quem sabe é o eco da tua insegurança,
refletindo em mim o que não aceitas;
mas eu sigo firme na minha confiança,
não deixo que tuas sombras me respeitas.
Não sou a vilã da tua história triste,
sou apenas um espelho que reflete;
teu mundo confuso e tão cheio de briste,
enquanto busco paz e amor que se conecte.
Olha pra dentro e vê o que há:
as ilusões que tu mesmo criaste;
enquanto me julgavas, perdias o lugar
onde as verdades mais puras se manifestaste. Que pena!
Então te convido a parar e pensar,
antes de apontar com dedos cerrados;
corrija tua lição e vem cá estudar,
a prova da vida é feita de encantos.
A radiante presença que te ofusca é luz,
não uma sombra que te faz hesitar;
aceita tua história e deixa fluir a cruz, a tua cruz,
pois só assim poderás realmente brilhar.
Fé pra quem é forte!
(Eu Sou Antônia)
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