A grande dúvida agora é esta: beneficiado pela decisão de Paulo Gonet já referendada por Alexandre de Moraes, contra a apreensão do seu passaporte, Eduardo Bolsonaro tira o bigode e retorna ao Brasil ou mantém o bigode e a decisão de se refugiar nos Estados Unidos?
Ao decidirem que não é preciso apreender o passaporte do deputado, rejeitando pedido dos deputados Lindbergh Farias e Rogério Correia, Gonet e Moraes se concentram no que importa agora, o acolhimento pelo STF da denúncia da PGR que transforma Bolsonaro e seus generais em réus.
O procurador e o ministro não querem saber dos blefes do filho, mas enquadrar finalmente o pai. Eduardo terá um tempo agora para recalibrar seu discurso e os ataques ao sistema de Justiça. Vai retomar o mandato, depois de anunciar que se ausentaria da Câmara e do Brasil?
Vai continuar valente e conspirando, lá ou aqui, ou vai chorar de novo? Ou o plano de Eduardo é outro? O filho estaria preparando a fuga do pai, fazendo a gestão da recepção nos Estados Unidos? Teremos uma semana interessante.
Se não voltar logo, fica a suspeita de que o plano prioritário é o do pai, e não o dele. Pelo choro de Eduardo na conversa com um jornalista amigo no Brasil, a situação é tensa. Será que Trump não recomendou à família que resolva o problema longe dos Estados Unidos?
Será que Eduardo não está encontrando dificuldades para se acomodar nos Estados Unidos e preparar a acolhida ao pai? O que Trump ganharia protegendo Bolsonaro, enquanto lida com a guerra na Ucrânia, o massacre em Gaza e as reações da Europa aos seus desmandos?
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