O ex-candidato a prefeito de Campina Grande, Arthur Bolinha, afirmou que tem a intenção de recorrer da decisão do Tribunal Superior Eleitoral que o condenou ao pagamento de R$ 30 mil por propaganda eleitoral com gesto associado à supremacia branca.
Em entrevista à Rádio Arapuan FM de João Pessoa, nesta quinta-feira (15), Bolinha argumentou que o gesto, na verdade, indicava o número 30, fazendo referência ao partido ao qual era filiado durante a campanha e negou que teria feito alusão à supremacia branca.
“A gente vai recorrer dessa decisão, tentar levar essa discussão para o STF. A gente tinha ganho na primeira instância, ganho em segunda instância, e, em terceira instância, que houve o recurso, a decisão foi invertida. Não tem nada na campanha que denote qualquer tipo de preconceito. O que a gente tinha colocado em nossas peças, até considerando que o nosso número é 30, é sinalizado através do gesto manual o número 30.”
Arthur avaliou que a interpretação do TSE utilizou parâmetros ideológicos e demonstrou preocupação com decisões recentes adotadas pela Suprema Corte. “Infelizmente, em Brasília, pelo momento, inclusive, que o país vive, totalmente dominado, as instâncias superiores, por componente ideológico, terminam julgando, não à luz da lei, mas muito mais em função do componente ideológico. Isso tem me preocupado muito porque termina refletindo em decisões absurdas como essa”, denunciou.
Bolinha concluiu a entrevista afirmando que irá recorrer da decisão.
PB Agora