Nesta quinta (6), o americano Demetrius Frazier (52) foi executado após ser condenado à morte há quase três décadas usando um método classificado pela ONU (Organização das Nações Unidas) como “tortura”. A execução ocorreu no Alabama.
O homem condenado foi morto por meio da inalação de nitrogênio. Essa é a quarta vez que esse método é usado na execução de um prisioneiro no estado, que é o único que segue o protocolo, enquanto outras regiões usam injeção letal.
A execução por inalação de nitrogênio causa morte por hipóxia (deficiência de oxigênio) e é criticada pela ONU, que avalia que é um “método não comprovado” e que pode “constituir tortura ou tratamento cruel, desumano ou degradante”.
Frazier foi condenado em 1996 pelo estupro e assassinato de Pauline Brown cinco anos antes em Birmingham, no Alabama. Ele invadiu um apartamento, estuprou e atirou na cabeça da vítima, que era mãe de dois filhos.
Alguns anos antes, ele foi condenado à prisão perpétua em Michigan, onde não há pena de morte, pelo estupro e assassinato de uma menina de 14 anos, além de outros dois abusos. Frazier foi transferido para o Alabama em 2011 e todos seus recursos contra a inalação de nitrogênio foram rejeitados pela Justiça.
O homem foi executado em uma prisão de Atmore e declarado morto às 18h36. Essa foi a terceira execução realizada nos Estados Unidos em 2025, onde 23 dos 50 estados já aboliram a pena de morte.
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