GSI constata tentativas de acesso ao sistema de pagamento do governo federal após apagão cibernético
Foto: ilustrativa/ reprodução O Grupo de Resposta a Incidentes de Segurança, ligado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, enviou mensagens de alerta a servidores com pedido de atenção sobre a possibilidadeO Grupo de Resposta a Incidentes de Segurança, ligado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, enviou mensagens de alerta a servidores com pedido de atenção sobre a possibilidade de invasão aos sistemas do governo após o apagão cibernético ocorrido nesta sexta-feira (19).
Na mensagem, à qual a CNN teve acesso, o grupo ligado ao GSI solicita ainda que servidores “reforcem as medidas de prevenção e acessem apenas orientações de fontes legítimas”.
No material, o gabinete afirma ter constatado “diferentes atores de ameaça” que tentavam se aproveitar do problema com a empresa CrowdStrike para cometer fraudes como “phishing e outras atividades maliciosas” junto ao governo federal.
Segundo fontes relataram à reportagem, o Grupo de Resposta a Incidentes de Segurança encontrou o envio de e-mails por parte de criminosos que se passavam por agentes da empresa para “pescar” informações.
O objetivo seria obter ilegalmente dados internos do governo federal, em especial, do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), plataforma usada para pagamentos orçamentários da União.
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Até agora, de acordo com interlocutores, ao menos 35 endereços falsos criados para tentar “roubar” informações do governo federal foram identificados pelo órgão e serão investigados.
Procurado para comentar o assunto, o Gabinete de Segurança Institucional ainda não se manifestou.
O reforço de alerta aos servidores por parte do GSI tem como intuito evitar situações como a invasão ao Siafi ocorrida em abril. À época, criminosos conseguiram acessar o sistema e desviar recursos federais.
Até agora o que se sabe é que cerca de R$ 9 milhões teriam sido desviados. Parte desse montante foi recuperado, mas a Polícia Federal ainda investiga o caso.
Fonte: Larissa Rodrigues do portal CNN
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