Conhecido como “Dia da Mentira”, o dia 1º de abril costuma gerar diversas piadas e fazer com que amigos preguem peças em conhecidos com informações falsas. A tradição surgiu no século XVI, na França, com uma mudança de calendário.
Na época, o calendário gregoriano, com o qual estamos acostumados hoje, substituiu o calendário juliano. No sistema antigo, a virada de ano acontecia no dia 1º de abril e muitas pessoas resistiram às mudanças, continuando a celebrar na mesma data.
Com a alteração e os grupos que não aderiram ao então novo calendário, foram criadas várias pegadinhas, como convites para festas de ano novo que não existiam. A tradição se espalhou mundialmente com o passar dos séculos, sendo famosa até hoje.
A troca de calendários foi feita por clérigos em Trento, na Itália, que queriam dar uma resposta à Reforma Protestante e reafirmar a importância da Igreja Católica. O sistema também modificava a divisão dos meses, passando para 12, com quatro estações distribuídas entre eles.
A Encyclopedia Britannica (plataforma de conhecimento e educação do Reino Unido), no entanto, afirma que as origens do “Dia da Mentira” não são totalmente conhecidas e cita que a data tem uma similaridade com festivais como a Hilária, da Roma Antiga, e a celebração do Holi, na Índia.
Inicialmente, a data ficou conhecida como “Bobo de Abril”, mas ganhou outros nomes em alguns países, como “Dia dos Tolos” ou “Dia dos Bobos”. No Brasil, o primeiro registro de um dia da mentira ocorreu em um jornal mineiro, em 1828, com a notícia de que o então rei Dom Pedro I havia morrido.
Outros veículos de comunicação já pregaram peças similares em outros países. A BBC, em 1980, anunciou que o Big Ben, relógio famoso da capital da Inglaterra, seria substituído por um aparelho digital chamado “Digital Dave”.
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