Foto: Energisa
Sete pessoas foram presas em flagrante nesta terça-feira (20) por furtar energia elétrica em São Bento, no Sertão da Paraíba.
Conforme obtido pelo ClickPB, de acordo com informações da concessionária Energisa, as prisões ocorreram durante uma operação de fiscalização, realizada em estabelecimentos comerciais e industriais da cidade.
A ação foi realizada em conjunto com as Polícias Civil e Militar, com objetivo de identificar ligações clandestinas.
Durante a ação, que contou com mais de 30 colaboradores da Energisa, além das equipes das polícias, foram flagradas ligações irregulares nos locais visitados.
O furto de energia, além de ser crime previsto em lei, provoca prejuízos à sociedade, compromete a qualidade do fornecimento aos clientes regulares e representa sérios riscos, como choques elétricos, curtos-circuitos e acidentes fatais.
De acordo com Danilo Lelis, gerente de combate a perdas da Energisa Paraíba, a distribuidora realiza inspeções diárias com foco na segurança da população e na preservação da qualidade do fornecimento.
“Intervenções irregulares na rede elétrica colocam vidas em risco. As consequências podem ser graves: choques, incêndios e até mortes. Nos casos desses estabelecimentos comerciais, o perigo se estendia também aos clientes e à vizinhança. Além disso, quem paga a conta em dia acaba sendo penalizado com a sobrecarga causada por essas fraudes”, alertou o gerente.
Ainda de acordo com a Energisa, em 2025 já foram recuperados 11.500.000 kWh em toda a Paraíba.
Essa quantidade, desviada por meio de ligações clandestinas e adulterações em medidores, seria suficiente para abastecer quase sete mil residências por um ano.
O prejuízo recai diretamente sobre os consumidores que pagam corretamente suas faturas.
Como denunciar os “gatos” de energia?
Denúncias sobre ligações clandestinas ou adulteração de medidores podem ser feitas de forma anônima pelos canais oficiais: telefone 0800 083 0196, WhatsApp (83) 9 9135-5540 ou pelo aplicativo ‘Energisa On’.
A Energisa mantém um trabalho constante de fiscalização, mas a participação da população é fundamental no combate às fraudes.
*Com Assessoria