Acidentes em fogueira, no manuseio com fogos de artifício e no preparo das comidas típicas. Apesar da campanha de conscientização e alerta, o número de vítimas de queimaduras em Campina Grande sofreu um aumento de 57% em relação ao mesmo período do ano passado.
O balanço foi divulgado esta semana pelo Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. As maiores vítimas foram as crianças.
Segundo a médica Ísis Lacerda, responsável pela ala de queimados da unidade, houve um crescimento em relação ao mesmo período do ano passado, mas há uma mudança positiva no comportamento da população.
“Percebemos que, ao longo dos anos, as pessoas têm aprendido mais sobre como evitar queimaduras e o que fazer quando elas acontecem” , observou.
De acordo com o levantamento, feito com os dados do dia 31 de maio a 30 de junho, foram registrados 93 atendimentos de pessoas vítimas de queimaduras no Hospital de Trauma .
Entre os 93 atendimentos à vítimas de queimaduras, 33 pessoas foram atendidas com ferimentos causados por fogos, fogueiras e comidas, sendo 18 crianças, 2 adolescentes e 13 adultos.
A médica reforça a importância da prevenção, especialmente em ambientes com crianças.
“É essencial manter uma distância segura de fogueiras e supervisionar o manuseio de fogos. A tradição pode ser mantida, desde que com responsabilidade”, orientou
O atendimento no Hospital de Trauma segue os protocolos da Sociedade Brasileira de Queimaduras e das principais unidades de trauma do país.
Severino Lopes
PB Agora