O presidente da Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinicius, comentou, nesta quinta-feira (27), o episódio envolvendo a tentativa de vereadores de Campina Grande de vistoriar o reservatório R9, na tarde de quarta-feira (26), e que acabou frustrada após o grupo ser impedido de entrar no local.
Segundo ele, a Cagepa não foi comunicada previamente sobre a visita. Marcus Vinicius afirmou que o acesso aos reservatórios é restrito para preservar a segurança das instalações e a qualidade da água distribuída à população.
“A Cagepa não permite a entrada de pessoas estranhas em reservatórios. Quem está lá ou está para trabalhar ou para fazer uma visita técnica e objetiva”, explicou o presidente, reforçando que a norma é aplicada de forma padronizada em todas as unidades da Companhia.
A declaração veio após vereadores campinenses relatarem que tiveram o acesso barrado ao reservatório, situado no bairro do Catolé, durante uma ação de fiscalização.
Diante da repercussão, o deputado federal Romero Rodrigues se posicionou nesta quinta-feira (27). Ele rebateu questionamentos feitos sobre a competência dos parlamentares municipais para fiscalizar a Cagepa, lembrando que os serviços da Companhia no município são objeto de concessão pública.
“Compete sim aos vereadores fiscalizar os serviços da Cagepa, já que são de concessão da prefeitura”, afirmou Romero em publicação nas redes sociais.
O episódio reacende o debate sobre os limites e prerrogativas de fiscalização dos vereadores em serviços públicos concedidos, bem como os protocolos de segurança adotados pela estatal para acesso a unidades operacionais sensíveis.
Redação


