Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), presidente da Comissão de Segurança Pública, e Sérgio Moro (União-PR) estão entre os indicados para compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada no Senado Federal como membros titulares. A CPI irá apurar a atuação de milícias e de facções criminosas.
Para representar o lado governista, foram indicados Rogério Carvalho (PT-SE) — líder do partido no senado — e Jaques Wagner (PT-BA) — líder do governo. Fabiano Contarato (PT-ES), que era delegado, estará na suplência.
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do requerimento que originou a criação da CPI, pretende ficar com a relatoria.
A CPI terá início na próxima terça-feira (4) e terá um prazo de 120 dias, contando com 11 integrantes titulares e sete suplentes.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) defendeu a união das instituições públicas contra as organizações criminosas. “A comissão irá apurar a estruturação, a expansão e o funcionamento do crime organizado, com foco na atuação de milícias e facções”, disse o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
A CPI foi instaurada após a megaoperação policial no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho. De acordo com a Defensoria Pública do RJ, 132 pessoas morreram, entre elas, quatro policiais.
O Republicanos ainda não indicou membro titular e nem um suplente. A CPI ainda precisa de outras duas indicações para a suplência.
Integrantes da CPI
Titulares
- Alessandro Vieira (MDB-SE)
- Sérgio Moro (União-PR)
- Marcos do Val (Podemos-ES)
- Otto Alencar (PSD-BA)
- Nelsinho Trad (PSD-MS)
- Jorge Kajuru (PSB-GO)
- Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
- Magno Malta (PL-ES)
- Rogério Carvalho (PT-SE)
- Jaques Wagner (PT-BA)
Suplentes
- Marcio Bittar (PL-AC)
- Zenaide Maia (PSD-RN)
- Eduardo Girão (Novo-CE)
- Fabiano Contarato (PT-ES)
*Com informações CNN Brasil
