As declarações do ex-ministro da Saúde e presidente estadual do PL, Marcelo Queiroga, e da presidente estadual do PT da Paraíba, deputada Cida Ramos, marcaram o debate político nesta quarta-feira (10), ao se posicionarem de forma divergente sobre os desdobramentos do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Queiroga classificou o julgamento do ex-gestor no Supremo Tribunal Federal (STF) como uma “farsa jurídica”. Segundo ele, a análise da Corte é motivada por interesses políticos. O ex-ministro citou o voto do ministro Luiz Fux, que se posicionou pela nulidade do processo, como prova de que haveria inconsistências na condução do caso.
“O julgamento de Bolsonaro no STF é político. O voto do ministro Fux mostrou a farsa conduzida por Alexandre de Moraes. Ainda há tempo de o Supremo recuar desse tipo de injustiça, que ficará marcada na história. O STF virou um tribunal de exceção”, afirmou Queiroga.
A deputada estadual Cida Ramos (PT), presidente estadual da legenda, reagiu imediatamente às falas. Em defesa do ministro Alexandre de Moraes e dos demais integrantes da Suprema Corte, a petista rebateu os ataques de Queiroga.
“Quem tenta descredibilizar o STF ataca as instituições democráticas. Não há espaço para interpretações convenientes, que defendem apenas o olhar do próprio grupo político. O Supremo cumpre o seu papel constitucional e precisa ser respeitado”, declarou Cida Ramos.
As declarações de ambos repercutiram fortemente no cenário político paraibano e nacional, evidenciando mais uma vez o embate entre aliados de Bolsonaro e representantes da base do presidente Lula em torno das decisões do STF.
As declarações repercutiram no programa Arapuan Verdade
PB Agora